Porto Velho (RO)09 de Setembro de 202523:18:02
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Brasil

Política & Murupi

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Por ser bela, elegante e sincera, a fala é na íntegra. "No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil ditadura da toga, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais. Se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o passado recente de nosso país: milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República". É puro suco de Gilmar Mendes e quando ele fala supõe-se que ele e a sua fala pelo menos para ele mesmo, são a lei no estado puro. Há até quem creia, mas o Tarcísio não.

1.2- Loucuras aveludadas de um filósofo de grêmio estudantil


De Luiz Barroso, o filósofo da praia: "Não gosto de ser comentarista do fato político do dia e estou aguardando o julgamento para me pronunciar em nome do Supremo Tribunal Federal. A hora para fazê-lo é após o exame da acusação, da defesa e apresentação das provas, para se saber quem é inocente e quem é culpado. Processo penal é prova, não disputa política ou ideológica. Por ora, o que posso dizer é que, tendo vivido e combatido a ditadura, nela é que não havia devido processo legal público e transparente, acompanhado pela imprensa e pela sociedade em geral. Era um mundo de sombras. Hoje, tudo tem sido feito à luz do dia. O julgamento é um reflexo da realidade. Na vida, não adianta querer quebrar o espelho por não gostar da imagem". Narcisista, usou o espelho para um blablabá, mas inimigo da verdade falou do desgosto pelo comentário do fato político, o que faz sempre, aqui e alhures com o perdeu Mané, nós derrotamos o bolsonarismo e entre as sombras diz que "hoje, tudo tem sido feito à luz do dia", olvidando Filipe Martins, inquérito do fim do mundo, imagens vazadas do GSI e fraudes processuais do Amorais. Barroso é mais um erro lamentável nesta época de trevas brazukas.

1.3- Fitas do Dino entre os salvados do incêndio brazuka



Sim elas existiam, mas a ordem do hiperventilado ministro foi "shut up!". À época em que era ministro da Justiça, Flávio Dino, que depois foi senador e num átimo ministro do STF - que carreira! - enviou apenas as imagens de 4 das 185 câmeras do circuito do Palácio da Justiça e, após reiterados pedidos da CPMI, Dino mandou as imagens de duas câmeras e, na sequência outras duas, afirmando que a maior parte das imagens do 8/1 não existiam, pois, uma falha contratual com empresa de segurança desobrigava o armazenamento por longo período e o limite era um mês. As 185 câmeras existem até hoje e pode ter havido até ampliação, mas o detalhe é que a PF - sempre ela - confirmou que as imagens foram apagadas. Contudo, nada resiste à vontade de se esclarecer o que está oculto e nada fica oculto sob o sol, principalmente abaixo da linha do Equador. Agora as imagens reapareceram num passe de mágica ou numa "dura dedada". Quem vazou não importa, talvez Tagliaferro, o carrasco. O sol e a verdade são os maiores desinfetantes da história.

1.4- Por falar em Tagliaferro


Se ele conseguir provar 10% do que falou e se suas provas se tornarem conhecidas do brasileiro comum, será preciso uma revolução comportamental nas safadezas da política em geral e da estrutura do judiciário do Brasil no particular. Juntem-se as vendas de sentenças com provas provadas e com penas - pena que a maioria é aposentadoria compulsória - aplicadas, ação de famílias de juízes e magistrados operando seus escritórios de advocacia e com apoio da lei para tanto, as recentes notícias de patrimônios não compatíveis com suas rendas, aplicações em paraísos fiscais, envolvimento com máfias de todo tipo e o quadro é simplesmente desolador para o brasileiro que acaba de receber o vale gás, o pé de meia, o bolsa família e a promessa de que o salário mínimo será de quase 2 mil reaus. Pensar não dói, garanto. Pense para onde vamos. Para o Zé de Nana "vamos pra a casa do Crica"...

1.5- E segue o baile...



Nada de novo, as músicas são as mesmas, os casais idem, a banda não empolga e o baile segue para os últimos momentos com pouca gente dançando, até porque nos embebedamos desde o 8 de janeiro com uma cachaça de péssima qualidade, ruim, forte, mas a única disponível e com o apoio maciço da propaganda oficial ou a narrativa de que era a única e a melhor do pedaço. Convenhamos que era um baile previsível e que seria ruim. Os 11 músicos desafinados, cada um com sua partitura querendo tocar um mais alto que o outro e pior, sem um regente para fazer a leitura da obra com o grupo, preparar os arranjos e organizar a bagaça. E mais, o autor da obra face ao conhecimento limitado, optou por privilegiar os tímpanos, que devem ser usados com parcimônia e sua estridência vocal acumulando várias funções como se fosse um juiz, delegado, promotor e vítima num impensável tribunal. A tragédia se preferem anda para seu final e o baile de um lado com verde e amarelo, e o vermelhão do outro srá esquecido assim como a orquestra toda de capa preta. A seguir a ópera bufa com gargalhadas e o teatro ardendo em chamas.

1.6-Fim de papo


Que coisa... Em Lucas 14:31 Cristo inquire: "Qual é o rei que ao sair para a guerra com outro não se senta primeiro e examina se com 10 mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com 20 mil? Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz." A semelhança da insensatez de Lula com Trump não é mera coincidência. Lembrei do Roberto Campos e do seu desapreço pela tragédia esquerdista. Que coisa... 

Portal SGC


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