Porto Velho (RO)02 de Dezembro de 202522:35:05
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Moraes autoriza visita de cardiologista a Jair Bolsonaro na prisão

O ministro atendeu ao pedido da defesa de Bolsonaro quanto ao cardiologista. Para o fisioterapeuta, Moraes disse que deve haver indicação


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Vinícius Schmidt/Metrópoles

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (2/12) que o cardiologista de Jair Bolsonaro (PL) o visite na prisão onde o condenado por trama golpista está. Moraes atendeu parcialmente ao pedido dos advogados do ex-presidente, que pleitearam as visitas de dois especialistas na área da saúde à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.

O ministro ressaltou que as visitas dos médicos de Bolsonaro, devidamente cadastrados, não necessitam de prévia comunicação, observando-se as determinações legais e judiciais fixadas. No entanto, com relação ao pedido da defesa para que um fisioterapeuta vá até a cela onde Bolsonaro está, Moraes ressaltou que é necessário ter indicação médica prévia desse tipo de profisisonal.

"A realização de fisioterapia, quando houver indicação médica específica, deverá ser previamente autorizada pelo juízo e agendada em conformidade com as regras da Superintendência da Polícia Federal", decidiu.

Pedido

Bolsonaro está preso, cumprindo a pena de 27 anos e 3 meses em decorrência da trama golpista. A defesa apresentou os nomes do médico cardiologista Brasil Ramos Caiado e do fisioterapeuta Kleber Antônio Caiado de Freitas.

Segundo os advogados afirmaram em documento encaminhado nessa segunda-feira (1º/12), a visita é necessária para dar continuidade ao acompanhamento especializado da condição clínica do ex-presidente, especificamente nessas duas áreas.

Moraes só autorizou o cardiologista.

Pena

Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da PF, onde já estava preso preventivamente em decorrência de outro processo, desde 22 de novembro. Moraes, relator da ação penal dos atos golpistas, determinou o trânsito em julgado dos processos de Bolsonaro e dos demais réus do núcleo 1 no último dia 25 de novembro — mesmo dia em que o ex-presidente passou a cumprir a pena.

Nas investigações, Bolsonaro foi considerado o líder da organização criminosa que visava mantê-lo no poder após as eleições de 2022.





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