Porto Velho (RO)19 de Dezembro de 202507:20:28
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Após cassação, Eduardo Bolsonaro mantém direitos políticos e Alexandre Ramagem fica inelegível; entenda

A Mesa Diretora da Câmara tomou a decisão nesta quinta-feira (18)


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Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Nesta quinta-feira (18), a Mesa Diretora da Câmara decidiu pela cassação dos mandatos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), mas as consequências são distintas para cada um. Enquanto Ramagem se torna inelegível, Eduardo Bolsonaro mantém seus direitos políticos.

Leia também - Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

Eduardo Bolsonaro teve seu mandato declarado vago devido ao acúmulo de faltas em sessões deliberativas, conforme o artigo 55 da Constituição. A decisão informa que ele não compareceu a um terço das sessões, resultando em sua cassação automática. Essa sanção é interna e não implica a perda de direitos políticos, permitindo que Eduardo, em tese, dispute futuras eleições, desde que não enfrente outras condenações.

O deputado, que está fora do país e é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas tentativas de coação ao Poder Judiciário, pode ainda se candidatar a cargos públicos.

Por outro lado, Alexandre Ramagem teve seu mandato cassado devido a uma condenação criminal no STF relacionada a uma tentativa de golpe de Estado. Essa condenação resulta na suspensão de seus direitos políticos, tornando-o inelegível por mais de uma década, durante o período de sua pena de 16 anos de prisão.

Com a cassação, o suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) assume a vaga de Eduardo Bolsonaro, enquanto Dr. Flávio (PL-RJ), atual secretário do governo do Rio de Janeiro, ocupa o lugar de Ramagem. A manutenção dos mandatos poderia aumentar a tensão com o STF e levantar novos questionamentos jurídicos, especialmente no caso de Eduardo Bolsonaro, que continua sob investigação.

Portal SGC


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