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O primeiro-ministro de israelense, Benjamin Netanyahu, acusou os líderes da França, Reino Unido e Canadá de quererem ajudar o grupo palestino Hamas, depois que eles ameaçaram tomar "medidas concretas" se Israel não interromper sua mais recente ofensiva em Gaza, à medida que o fluxo de imagens de destruição e fome em Gaza continua, alimentando protestos em países de todo o mundo, o governo israelense tem se esforçado para mudar a opinião pública mundial, que está cada vez mais contra ele.
É difícil convencer pelo menos algumas pessoas, precisamente da extrema-esquerda nos EUA e em alguns países da Europa, de que o que Israel está fazendo é uma guerra de defesa" afirmou o ex-diplomata israelense Yaki Dayan. Ele continuou afirmando que, "é assim que as coisas são percebidas em Israel, e preencher essa lacuna às vezes é uma missão impossível".
Pressão por criação de um Estado Palestino
As autoridades israelenses estão particularmente preocupadas com os crescentes apelos para que países europeus, incluindo a França, sigam outros, como Espanha e Irlanda, no reconhecimento de um Estado Palestino, como parte de uma solução de dois Estados para resolver décadas de conflito na região. Netanyahu argumenta que um Estado Palestino ameaçaria Israel e enquadrou o assassinato de dois funcionários da embaixada israelense em Washington nesta semana por um homem que supostamente gritava "Palestina Livre" como um exemplo claro dessa ameaça. Ele afirmou que "exatamente o mesmo cântico" foi ouvido
Netanyahu argumenta que um Estado Palestino ameaçaria Israel e enquadrou o assassinato de dois funcionários da embaixada israelense em Washington nesta semana por um homem que supostamente gritava "Palestina Livre" como um exemplo claro dessa ameaça.
Ações contra Israel
A declaração dos líderes na segunda-feira (19) não exigiu o fim imediato da guerra, mas a interrupção da nova ofensiva militar de Israel em Gaza e o fim das restrições à ajuda humanitária.Israel havia impedido a entrada de ajuda na Faixa de Gaza desde março, antes de relaxar o bloqueio nesta semana. "Ao emitir sua exigência repleta de ameaças de sanções contra Israel, contra Israel, não contra o Hamas esses três líderes efetivamente disseram que querem que o Hamas permaneça no poder", afirmou o premiê.
Segundo Netanyahu, "eles lhes dão esperança de estabelecer um segundo Estado Palestino a partir do qual o Hamas tentará novamente destruir o Estado Judeu."
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, declarou que a França, assim como Reino Unido e Canadá, classifica o Hamas como uma organização terrorista, está "inabalavelmente comprometida com a segurança de Israel"
Talissia Maressa - Portal SGC