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A mobilidade urbana é um dos maiores desafios enfrentados pelas cidades brasileiras, e o transporte coletivo desponta como uma solução estratégica essencial para garantir o funcionamento urbano e o acesso a direitos básicos. A avaliação é do superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), Diogo Cezar, que defende uma mudança de paradigma na forma como o transporte público é encarado pelas gestões municipais e estaduais.
"Mais do que um setor a ser administrado, o transporte público precisa ser compreendido como uma política pública fundamental para assegurar o direito de ir e vir, facilitar o acesso à educação, à saúde, ao trabalho e dinamizar a economia", afirma Feuser.
Segundo dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), um sistema de mobilidade bem planejado pode reduzir em até 30% o tempo médio de deslocamento nas grandes cidades, com reflexos diretos na produtividade, na geração de empregos e na qualidade de vida da população.
Feuser alerta que a ausência de um sistema eficiente impacta diretamente na exclusão social.
"Para muitos, a falha de uma linha ou o atraso de um ônibus pode representar um dia perdido de trabalho, uma consulta médica que não acontece, um alimento que deixa de ser comprado ou uma oportunidade que não se repete", reforça.
Além de conectar pessoas, o transporte público movimenta o comércio, aquece o setor de serviços e favorece o desenvolvimento urbano sustentável.
"Cidades que investem de forma consistente em transporte coletivo colhem benefícios em inclusão social, sustentabilidade ambiental e crescimento econômico", ressalta.
Para o superintendente do Sinetram, tratar o transporte coletivo como um investimento e não como custo é essencial para transformar as cidades em espaços mais justos e acessíveis. "A mobilidade urbana é um direito. Promover transporte público de qualidade é promover cidadania", conclui.
Karol Santos - Portal SGC