Porto Velho (RO)09 de Agosto de 202506:08:57
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Amazonas

Termina prazo de Trump para Rússia encerrar guerra na Ucrânia

Presidente dos EUA anunciou planos para se encontrar com o líder russo nos próximos dias


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O prazo dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia ou sofrer severas punições econômicas expira nesta sexta-feira (8), mas não está claro como ele pretende proceder em meio a novos esforços para uma cúpula com Vladimir Putin e delicadas negociações comerciais com a China.

Trump prometeu no início da semana aplicar novas sanções à Rússia, mesmo questionando sua eficácia. A Casa Branca afirmou na quarta-feira (6) que ele ainda pretendia impor "sanções secundárias" a países que continuam comprando energia russa.

Mas na quinta-feira (7), após iniciar preparativos para tentar um encontro com Putin, ele estava menos comprometido.

"Vai depender dele", disse Trump, referindo-se a Putin, quando questionado se o prazo ainda estava mantido e se as novas medidas entrariam em vigor.

As complicações de aplicar novas sanções a Moscou enquanto simultaneamente prepara potenciais conversas com Putin apenas ressaltaram o momento de incerteza para a guerra na Ucrânia.

Trump tem sido cauteloso para não parecer estar sendo manipulado por Putin, com quem tem se frustrado cada vez mais e acusado de duplicidade. Mas também está ansioso por um acordo de paz e parece aberto a ouvir o líder russo pessoalmente. Autoridades americanas sugeriram na quinta-feira (7) que nada havia sido finalizado - incluindo o formato, data ou local das conversas.

No passado, Trump tem sido relutante em aplicar novas sanções a Moscou, temendo que possam afastar Putin ainda mais da mesa de negociações. Sua renovada ameaça desta semana de aplicar sanções tanto à própria Rússia quanto aos compradores de sua energia foi o mais próximo que chegou de implementar novas medidas. Na quarta-feira (6), por exemplo, ele anunciou uma tarifa adicional de 25% sobre a Índia para entrar em vigor ainda este mês como punição por importar petróleo russo.

O presidente também tem considerado outras opções, incluindo mirar nos petroleiros antigos que compõem a "frota fantasma" da Rússia usada para contornar as sanções ocidentais existentes, disseram autoridades da administração. Funcionários também procuraram formas de apertar a fiscalização das sanções à Rússia que já estão em vigor.

Alguns funcionários europeus disseram em particular que temiam que uma cúpula fosse apenas mais uma tentativa de Putin de prolongar a guerra enquanto também evita novas sanções americanas. Vários líderes europeus passaram quinta-feira (7) ao telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discutindo como abordar os novos esforços diplomáticos.

Trump não tem demonstrado menos frustração com Putin nos últimos dias e não descarta as novas medidas econômicas. Mesmo assim, ele encarregou sua equipe de avançar com uma possível cúpula, e autoridades americanas estavam trabalhando na logística e preparativos políticos para um encontro que tanto a Casa Branca quanto o Kremlin disseram que poderia ocorrer já na próxima semana.

O governo russo aproveitou a perspectiva da cúpula na quinta-feira (7), dizendo que estavam avançando com os planos para as conversas. Putin até sugeriu um possível local, os Emirados Árabes Unidos, embora nenhum local tenha sido definido.

A ideia de um encontro surgiu durante conversas na quarta-feira (6) entre Putin e o enviado especial de Trump, Steve Witkoff; o Kremlin disse que foi ideia de Trump, enquanto a Casa Branca disse que foi dos russos.

Trump transmitiu suas intenções sobre a cúpula aos líderes europeus em uma ligação posterior. Ele disse nessa conversa que queria se encontrar com Putin, mas também se reunir com Putin e Zelensky em um formato trilateral, segundo fontes familiarizadas com a ligação.

Um dia depois, Trump disse que não condicionaria uma cúpula com Putin ao encontro do presidente russo com o líder ucraniano.

O governo russo aproveitou a perspectiva da cúpula na quinta-feira (7), dizendo que estavam avançando com os planos para as conversas. Putin até sugeriu um possível local, os Emirados Árabes Unidos, embora nenhum local tenha sido definido.

A ideia de um encontro surgiu durante conversas na quarta-feira (6) entre Putin e o enviado especial de Trump, Steve Witkoff; o Kremlin disse que foi ideia de Trump, enquanto a Casa Branca disse que foi dos russos.

Trump transmitiu suas intenções sobre a cúpula aos líderes europeus em uma ligação posterior. Ele disse nessa conversa que queria se encontrar com Putin, mas também se reunir com Putin e Zelensky em um formato trilateral, segundo fontes familiarizadas com a ligação.

Um dia depois, Trump disse que não condicionaria uma cúpula com Putin ao encontro do presidente russo com o líder ucraniano.

A Índia é a segunda maior importadora de produtos energéticos russos. O maior cliente de Moscou é a China, com quem autoridades de Trump estão mantendo uma delicada negociação sobre comércio.

Autoridades americanas descreveram progresso significativo nessas conversas. Mas no início desta semana, Trump não descartou aplicar as novas sanções secundárias a Pequim, apesar do potencial para prejudicar as discussões comerciais.

"Uma delas poderia ser a China", disse ele. "Pode acontecer. Não sei. Não posso dizer ainda."

O líder chinês, Xi Jinping, conversou por telefone com Putin na sexta-feira (8), na qual elogiou o fato de Moscou e Washington estarem trabalhando para "melhorar suas relações", de acordo com a emissora estatal chinesa CCTV.

"A China está feliz em ver a Rússia e os Estados Unidos manterem contato, melhorarem suas relações e avançarem na resolução política da crise na Ucrânia", disse Xi a Putin em uma ligação telefônica realizada a pedido deste último, disse a CCTV.





CNN

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