Foto: Divulgação/MPR
O Ministério Público de Rondônia, por meio dos Grupos de Atuação Especial de Meio Ambiente (Gaema) e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta segunda-feira (14) a quarta fase da Operação Escudo de Cinzas. A ação contou com apoio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco 2) da Polícia Civil e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Conforme informações obtidas pelo Portal SGC, o objetivo da operação foi cumprir medidas cautelares, como afastamento de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático, além de mandados de busca e apreensão em municípios de Rondônia e do Mato Grosso. Mais de 120 agentes públicos participaram da operação, que envolveu cidades como Porto Velho, Ariquemes, Buritis, Jaru, Vilhena e Sorriso (MT).
As investigações identificaram um suposto esquema que usava "laranjas" para registrar empresas e fraudar o sistema SisDOF, utilizado no controle de produtos florestais. A prática consistia na emissão de créditos fictícios de madeira, com a finalidade de ocultar a origem ilegal da mercadoria.
Segundo o Ministério Público, o grupo promovia a transferência simulada de volume de madeira entre empresas, algumas delas de fachada, com uso de documentos falsos e cadastros em nome de terceiros. A operação busca reunir provas relacionadas aos crimes de falsidade documental, uso de documentos falsos, crimes contra a administração ambiental e tributária, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
O nome "Escudo de Cinzas" faz referência ao contexto ambiental das infrações investigadas, que, segundo os órgãos envolvidos, frequentemente envolvem o uso de fogo como mecanismo para encobrir práticas ilícitas.
Portal SGC