Porto Velho (RO)25 de Junho de 202507:56:29
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Produção favorece alta nas exportações de frutas

Mangas e uvas do Vale do São Francisco devem liderar esse movimento


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Produção favorece alta nas exportações de frutas

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A balança comercial de frutas do Brasil apresentou superávit na parcial de 2025, com destaque para o desempenho expressivo das exportações. Entre janeiro e maio deste ano, a receita com vendas externas atingiu um recorde para o período, superando as importações, que seguem aquecidas, porém em volumes menores do que em 2024, ano em que a oferta nacional foi prejudicada por condições climáticas adversas, favorecendo a entrada de frutas estrangeiras.

De acordo com o Itaú BBA, que analisou dados da Secex, o país exportou o equivalente a USD 409,7 milhões nos primeiros cinco meses de 2025, valor 5,4% maior em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. Em termos de volume, foram 442,3 mil toneladas embarcadas, um aumento expressivo de 24% na comparação anual. Holanda (44%), Reino Unido (19%) e Espanha (15%) seguem como principais destinos das frutas brasileiras. Apesar do recorde parcial, maio registrou recuo de 25% no volume exportado frente a abril, totalizando 71 mil toneladas, comportamento dentro da expectativa de sazonalidade, com preços ainda superiores aos do mesmo mês de 2024, embora 29% menores que os de abril.

Para o segundo semestre, a perspectiva é de intensificação das exportações, impulsionadas pela melhoria na produção nacional, favorecida pela sazonalidade climática. Mangas e uvas do Vale do São Francisco devem liderar esse movimento: a safra de uvas mostra bom desempenho e tende a ter escoamento consistente entre outubro e novembro. Já a manga, que teve oferta limitada no início do ano, deve recuperar ritmo até agosto. Além disso, o melão do Rio Grande do Norte deve retomar força entre agosto e setembro, após o período de menor volume entre maio e agosto.

Com isso, o setor de frutas encerra o primeiro semestre com indicadores positivos e boas expectativas para o restante de 2025, reforçando a competitividade do Brasil no mercado internacional de frutas frescas.




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