Porto Velho (RO)21 de Janeiro de 202506:37:40
EDIÇÃO IMPRESSA
VARIEDADES

Entenda polêmica entre Luana Piovani, mãe de Miguel e Sari Corte Real

Luana Piovani foi processada por Sari Corte Real, acusada de matar Miguel, e recebeu apoio de Mirtes Renata, mãe do menino


Imagem de Capa

Foto: Reprodução/redes sociais

PUBLICIDADE

O caso Miguel tomou mais um desdobramento na última semana, quando Sari Corte Real, acusada por matar o menino, processou Luana Piovani por "violar sua honra e dignidade" com vídeo no Instagram. Nesta segunda-feira (20/1), a atriz, que cobrou a prisão da ex-primeira-dama de Tamandaré (PE), recebeu apoio de Mirtes Renata, mãe da criança.

Entenda a história

O imbróglio entre as partes começou em novembro de 2024, quando Luana Piovani publicou vídeos comentando uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspendeu a ação que condenou Sari Corte Real e o marido, Sérgio Hacker, a pagarem R$ 1 milhão à Mirtes Renata e sua família.

Em 2020, a doméstica Mirtes Renata precisou continuar trabalhando na casa de Sari, mesmo com a pandemia da Covid, para não perder o emprego. Como a creche estava fechada, ela precisou levar o filho Miguel ao trabalho.

Após descer com o pet de sua empregadora, o garoto ficou perguntando pela mãe. Sari, então, o colocou em um elevador e apertou o 9º andar. O jovem chegou a uma casa de máquinas, teve acesso a uma janela e caiu. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois.

O caso seguiu na Justiça, Sari foi condenada, mas teve a pena revertida. Após as falas de Piovani, a ex-primeira dama do município de Tamandaré (PE) processou a atriz em R$ 50 mil por "violar sua honra e dignidade" com os vídeos.

Após o processo, Luana Piovani se manifestou pelo Instagram. "O mundo está acabando e ninguém me avisou?. Meus admiradores e pessoas de bem, vejam a que ponto chegamos… Mirtes Renata, até hoje, luta por justiça, e cadê?", declarou.

Na sequência, a atriz questionou o Ministério Público de Pernambuco. "A pena só diminui e ela, que já foi condenada, aguarda em liberdade. É esse o mundo que queremos viver? Não é possível que só eu me revolte! "Tem mãe comigo aí Posso contar com vocês", declarou.

Também pelas redes sociais, Mirtes Renata aproveitou para mandar o seu apoio a Luana Piovani na batalha judicial. "Estou aqui para dar todo o meu apoio a Luana Piovani, que vem junto comigo nessa luta, pedindo Justiça por Miguel. Sari Mariana Gaspar Corte Real quer se intitular como vítima ao processar Luana, isso é uma palhaçada. E peço que o desembargador Eudes dos Prazeres dê encaminhamento ao processo do meu filho que ainda está no TJPE", desabafou.

Relembre o caso Miguel

No dia 2 de junho de 2020, Mirtes Renata Santana encontrou o filho Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, gravemente ferido depois de cair de uma altura de 35 metros. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu. Mirtes era empregada doméstica e levou o menino para o trabalho porque a creche estava fechada.

O período era de pandemia da Covid 19 e ela não tinha com quem deixar o filho. O governo de Pernambuco havia definido que o trabalho doméstico não era essencial, mas Mirtes teve de manter a rotina para não perder o emprego.

Ela foi incumbida de passear com o cachorro da patroa Sarí Mariana Costa Gaspar Corte Real, esposa do ex-prefeito de Tamandaré (PE), que morava em um prédio de luxo no centro do Recife. Sarí ficou em casa fazendo as unhas e se responsabilizou por cuidar de Miguel.

O menino pediu pela mãe, a patroa o colocou em um elevador e apertou o botão do nono andar. Sozinho, ele chegou em uma área de maquinaria, acessou uma janela e caiu.

Em maio de 2022, Sarí foi condenada a oito anos e meio de prisão por abandono de incapaz com resultado de morte. Até hoje responde em liberdade.

As decisões mais recentes foram desfavoráveis para Mirtes, mãe de Miguel. No ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a ação que determinava o pagamento de R$ 1 milhão em indenização por danos morais a ser realizado pelos ex-patrões da mãe e da avó do menino Miguel Otávio Santana da Silva.

A decisão foi assinada pelo ministro Marco Aurélio Bellizze no dia 6 de setembro e atende a um pedido da defesa de Sari.

A suspensão da indenização imposta está em vigor até que a Segunda Seção do STJ julgue definitivamente o mérito da ação trabalhista.






















Metrópoles

Últimas notícias de VARIEDADES