Porto Velho (RO)17 de Julho de 202507:17:37
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Vídeo: Promotores do GAECO detalha nova fase da Operação Soldados da Usura

A operação contou com cerca de 90 agentes públicos e na apreensão de veículos, joias, valores em espécie, aparelhos celulares e documentos


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Foto: Reprodução

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O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou nesta quarta-feira (16) a segunda fase da Operação Soldados da Usura, com apoio da Polícia Militar (PMRO) e da Polícia Civil (PCRO). A ação foi executada simultaneamente em Porto Velho e Buritis, com o objetivo de desarticular o braço de cobrança de uma organização criminosa investigada por crimes como extorsão, usura, lavagem de dinheiro e estelionato.

Em coletiva de imprensa, os promotores Anderson Batista de Oliveira e Welson da Costa Rodrigues esclareceram que esta fase teve como foco os membros do grupo que, mesmo após a prisão de seus líderes em fevereiro deste ano, continuaram agindo de forma violenta, ameaçando e extorquindo vítimas que haviam contraído empréstimos com juros abusivos.

Segundo o promotor Anderson Batista, a nova etapa foi motivada por informações obtidas após a primeira fase da operação. "Mesmo com a liderança presa, identificamos que o chamado grupo de cobrança permaneceu atuando com ameaças e exigências financeiras, demonstrando que a organização seguiu operando normalmente", explicou.

Veja também: Três PMs são presos na 2ª fase da Operação Soldados da Usura em Porto Velho e Buritis

De acordo com Welson da Costa, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 7 de prisão preventiva, além do bloqueio de bens no valor de R$ 2,7 milhões. Ele destacou que parte dos recursos extorquidos circulava por contas de terceiros usados como laranjas. "Foram identificadas movimentações financeiras superiores a R$ 700 mil entre vítimas e investigados, muitas vezes realizadas com violência ou grave ameaça, o que exigiu a prisão preventiva para garantir a ordem pública e o prosseguimento da investigação."

A operação contou com cerca de 90 agentes públicos e resultou na apreensão de veículos, joias, valores em espécie, aparelhos celulares e documentos. Todo o material será analisado pelo MP para aprofundamento da investigação.

O nome da operação faz referência ao modo de atuação da quadrilha, que se organizava como uma verdadeira milícia de cobrança armada, agindo com brutalidade e explorando economicamente suas vítimas.


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