Porto Velho (RO)19 de Setembro de 202512:11:09
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Plantão de Polícia

Mulher foge de padrasto após x2 nos sob abusos e cárcere

Vítima disse que iria a um posto de saúde, mas procurou a Delegacia de Polícia em Araucária, na Grande Curitiba


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Mulher foge de padrasto após x2 nos sob abusos e cárcere Mulher foge de padrasto após x2 nos sob abusos e cárcere

macerlo camargo

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Um homem de 51 anos foi preso suspeito de manter a enteada em cárcere privado durante 22 anos, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). A vítima conseguiu fugir e buscar ajuda na Delegacia de Polícia do município, na última terça-feira (16).

Conforme a PCPR (Polícia Civil do Paraná), o homem, antigo padrasto da vítima, cometia abusos contra ela desde que a vítima tinha sete anos de idade. Aos 16, a menina teria sido forçada a se casar com ele após engravidar.

Durante o cárcere, que perdurou por mais de duas décadas, ocorreram agressões físicas e psicológicas, restrições à liberdade, monitoramento por câmeras instaladas na residência e controle sobre o celular e os deslocamentos da vítima.

De acordo com o delegado Eduardo Kruger, o homem também obrigava a mulher a se relacionar com outros homens e os atos eram registrados em vídeo.

"A prisão aconteceu após a vítima conseguir fugir, alegando que iria a um posto de saúde, e então procurou a delegacia. Durante o registro da ocorrência, recebeu ameaças do agressor por telefone e mensagens de áudio", disse o delegado.

Diante do flagrante de perseguição, a equipe policial se deslocou até a residência do suspeito, onde ele tentou se esconder, mas foi capturado. No local, foram apreendidas as câmeras utilizadas para monitoramento e vídeos dos abusos no celular dele.

A mulher e os filhos foram acolhidos e encaminhados a um local seguro, enquanto aguardam análise das medidas protetivas de urgência.

O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário. O caso está sendo tratado como estupro, cárcere privado e perseguição.

A PCPR reforça que denúncias relacionadas a violência contra mulheres, crianças e adolescentes podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR, ou 181, do Disque-Denúncia.





cnn

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