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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) deflagrou nesta terça-feira (7) a segunda fase da Operação Arigós, com o objetivo de cumprir medidas cautelares determinadas pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Porto Velho (RO). A decisão atinge investigados denunciados por associação criminosa, falsidade ideológica e crimes ambientais cometidos dentro da Estação Ecológica Soldados da Borracha, que abrange áreas dos municípios de Porto Velho, Cujubim e Machadinho do Oeste.
Conforme informações obtidas pelo Portal SGC, a operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pelo Núcleo de Combate ao Crime Ambiental (Nucam) e pelo Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), com apoio da Polícia Civil de Machadinho do Oeste e do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER/RO). Entre as medidas judiciais, estão o bloqueio e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis no valor de R$ 605.111.082,57, além da apreensão de veículos, máquinas agrícolas, semoventes e equipamentos utilizados nas atividades ilegais.
Durante a investigação, o MPRO identificou que o grupo formou uma associação voltada à exploração de áreas de proteção ambiental para obtenção de lucro. Segundo o órgão, os suspeitos fraudavam contratos de compra e venda de terras, utilizando interpostas pessoas para ocultar a identidade dos verdadeiros beneficiários e evitar penalidades legais.
As apurações apontam que o desmatamento promovido pelos denunciados alcançou 8.023 hectares de floresta nativa, área equivalente a mais de 11 mil campos de futebol. A segunda fase da operação mobilizou 25 agentes e busca impedir a continuidade das atividades ilícitas, garantindo o bloqueio dos bens e a reparação dos danos ambientais e sociais causados pelo grupo investigado.
Portal SGC