Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
Com a chegada do período de estiagem, as queimadas voltam a preocupar autoridades e moradores em Rondônia. Além da destruição da vegetação, os incêndios trazem prejuízos à biodiversidade, à saúde pública e à economia. O Corpo de Bombeiros Militar do estado está em alerta e já atua em duas fases: prevenção e resposta.
Entre maio e junho, mais de 50 mil ações preventivas foram realizadas em áreas rurais, onde os incêndios são historicamente mais frequentes. Agora, na segunda fase, que segue até outubro, 15 bases estratégicas e 17 postos descentralizados atuam no combate direto ao fogo.
O major Geanderson Maia Trindade, do Corpo de Bombeiros, destacou o aumento de queimadas ilegais. Para reforçar o efetivo, 262 brigadistas serão contratados e capacitados para atuar junto aos militares. Em casos de incêndios fora de controle, a população deve acionar o 193. Denúncias de queimadas ilegais podem ser feitas ao 190, à SEMA, ao Ministério Público ou à SEDAM.
Impactos ambientais e ações de recuperação
O geógrafo Flávio Santos alerta para os danos causados pelo fogo, que afetam não apenas a vegetação, mas todo o ecossistema. Organizações como a Ecoporé trabalham na restauração de áreas atingidas, ajudando famílias a recuperarem seus territórios.
Enquanto isso, o município reforça fiscalizações e multas para coibir queimadas ilegais. A situação exige atenção constante, já que os efeitos dos incêndios vão além do dano imediato, impactando o meio ambiente, a saúde e a economia por anos.
Natália Figueiredo - Portal SGC