Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
Com a chegada do verão Amazônico, rios e balneários de Rondônia voltam a ser destino de milhares de pessoas em busca de alívio do calor. No entanto, a diversão esconde riscos: só em 2024, 12 pessoas morreram afogadas no estado, a maioria crianças e adolescentes. Os dados do Corpo de Bombeiros acendem o alerta para a falta de estrutura e a ausência de guarda-vidas em áreas de risco.
Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), a cada 90 minutos um brasileiro morre afogado. Em Rondônia, 76% dos casos ocorrem em rios, onde a vigilância é mínima. O Tenente BM J. Feliciano reforça que crianças até 14 anos estão entre as principais vítimas, muitas vezes por falta de supervisão ou consumo de álcool.
A legislação exige que balneários tenham pelo menos dois guarda-vidas, mas a fiscalização enfrenta dificuldades devido ao grande número de áreas de risco. Enquanto o poder público busca ampliar a segurança, especialistas destacam medidas simples que podem evitar tragédias: evitar locais perigosos, não nadar sob efeito de álcool e supervisionar crianças constantemente.
Dados nacionais mostram que o afogamento é a segunda maior causa de morte em crianças de 1 a 4 anos. Em Rondônia, o Corpo de Bombeiros intensifica campanhas de conscientização, mas reforça: a prevenção depende também da responsabilidade individual.
Natália Figueiredo - Portal SGC