Porto Velho (RO)08 de Fevereiro de 202513:02:20
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RONDÔNIA

Censo 2022: População Quilombola em Rondônia tem idade mediana superior à da população total

Rondônia apresenta idade mediana dos quilombolas um ano maior que a da população geral, conforme dados do Censo Demográfico 2022.


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Foto: Reprodução

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A divulgação do Censo Demográfico 2022 revela que a população quilombola de Rondônia possui uma idade mediana superior à da população total do estado. Enquanto a idade mediana geral dos residentes é de 32 anos, a dos quilombolas é de 33 anos. A idade mediana representa o ponto em que metade da população está abaixo dessa idade e a outra metade está acima.

Rondônia, com 2.925 pessoas que se identificam como quilombolas, é um dos três estados brasileiros onde a idade mediana dessa população supera a da população geral. No Mato Grosso, a diferença é de três anos (35 anos para quilombolas e 32 para a população total), e no Mato Grosso do Sul, a idade mediana dos quilombolas é de 35 anos, enquanto a população total tem 33 anos. Em âmbito nacional, a idade mediana dos quilombolas é de 31 anos, comparada aos 35 anos da população total.

Envelhecimento e Alfabetização dos Quilombolas em Rondônia

Índice de envelhecimento quilombola em Rondônia é próximo ao nacional e supera a média da Região Norte.

O Censo Demográfico 2022 também destaca o índice de envelhecimento, que é a proporção de pessoas com 60 anos ou mais em relação àquelas com até 14 anos. Em Rondônia, o índice de envelhecimento dos quilombolas é de 53,02, próximo à média nacional de 54,98 e superior à média da Região Norte, que é de 36,86. Os estados com os maiores índices de envelhecimento entre os quilombolas são Rio Grande do Sul (82,69), Minas Gerais (81,37) e Mato Grosso (76,93). Já os menores índices foram encontrados no Amazonas (23,4), Amapá (28,96) e Distrito Federal (34,85).

Taxa de Alfabetização

Rondônia possui a quarta maior taxa de alfabetização entre quilombolas no Brasil, com 92,4%.

O Censo aponta que a taxa de alfabetização entre quilombolas rondonienses com 15 anos ou mais é de 92,4%, a quarta maior do país, ficando atrás apenas do Distrito Federal (98,7%), Amazonas (92,9%) e Santa Catarina (92,4%). Em contraste, a taxa de alfabetização média dos quilombolas no Brasil é de 81%. Os menores índices de alfabetização foram registrados em Alagoas (70,2%), Piauí (70,3%), Paraíba (73,1%), Ceará (73,6%) e Pernambuco (74,1%).

Uma pessoa é considerada alfabetizada se, aos cinco anos ou mais, consegue ler e escrever um bilhete simples ou uma lista de compras.










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