Porto Velho (RO)26 de Dezembro de 202406:06:36
EDIÇÃO IMPRESSA
RONDÔNIA

POLíTICA & MURUPI

Confira a coluna


Imagem de Capa

Léo Ladeia

Foto: Reprodução

PUBLICIDADE

1.1 Qual é a utilidade do vice?

Não importa a forma física do titular dono da bola, a bola jamais será passada a quem está no banco de reservas e imagino para que servem os vices no Brasil. A utilidade é quase zero. Exemplo? O presidente está na UTI, apagadão, e seu vice comanda um encontro do conselhão, instrumento mais dispensável que joelho em cobra. Uma cacetada na cabeça e "uómi" no médico. Passa o tempo, a cacetada evoluiu e de novo "uómi" na emergência do hospital e o aviso relevante da Secom dizendo que ele está consciente - creio que talvez comendo e cag*ndo muito como sempre - e rindo segundo disse o Sêo Kapacheco. E o Picolé de Chuchu? O que fazer com ele? Deixar quieto e imóvel com a sua inutilidade ou colocar na salada brazuka? Que sabor pode somar um chuchu nesse angu à brasileira? Olhando os rolos e enguiços volto a 1988. O parlamentarismo seria mesmo ideal. É que vendo o que vejo hoje me assusto com o que diz Zé de Nana: "sempre é possível piorar".

1.2 Está chegando a hora

Não morro de amores pelo PT mas sei que ele é a parte mais visível da esquerda e que o Brasil não pode buscar a unanimidade em termos ideológicos. Talvez por esse engano vejo o fim do ciclo do PT como o grande pilar da esquerda brazuka. Na cama e idoso, "uómi" do PT não abre mão de nada e segue querendo ditar as regras. Abstenho-me de falar sobre a saúde e idade do presidente, contudo como um do povo, penso sobre um eventual agravamento do quadro como algo possível e vejo que é chegada a hora do Brasil debater a sucessão presidencial, dentro e fora do palácio. Ainda se discute a boca pequena a legalidade da eleição passada, a outra se avizinha e é preciso assentar as bases para que a próxima disputa não esteja contaminada. Desejo que o presidente viva os dias que Deus lhe conceder, de preferência longe da presidência e que o PT continue dialogando sem a marra e a arrogância de sempre, para formação de um país moderno de vários olhares.

3.1- Juros desembestados - Selic a 12,25%a.a.

Sem surpresas até para beneficiários do Bolsa família, falidos, moradores de rua, artistas de cruzamentos em praças, avenidas e de gerentes de boca de fumo, o Banco Central voltou a subir o juro, a Taxa Selic. O povo não sabe o que significa, mas quando vai ao mercado sente o sofrimento. A economia "flopou" e estão no mesmo fio da navalha os empregados e patrões. O palavreado hermético do BC prega a obviedade "ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica (...) dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos". No popular: ou o governo corta gastos e puxa o bridão ou a mula véia desembesta. Mas vá dizer isso para a "tchurma do primário mal feito". E "dá-lhe pau" no Campos Neto.

 1.4- O que é pleonasmo?

Pleonasmo vem do grego "pleonasmós" superabundância, excesso, amplificação, exageração e chega ao latim como "pleonasmos" para redundância. Normalmente ouvimos falar dele na escola, contudo o encontramos em alguns exemplos longe da gramática. Até no STF há pleonasmos. Um dia desses um policial de São Paulo em ato indigno jogou um homem do alto de uma ponte. Câmeras flagraram o ato, o policial foi afastado, o inquérito foi aberto e enfim, as consequências irão ocorrer e dentre elas, a decisão do governador que mandou - ele até não queria - colocar as câmeras de corpo em policiais, gravando em tempo integral. Depois disso, o STF surgiu na boca do palco e anunciou por seu presidente, seu Barroso, que a polícia paulista tem que usar o "bagúio". Decisão longa, pleonástica, mas se você quiser e tiver tempo ocioso para ver um baita e chato pleonasmo clique aqui.

02- Ponto final

O TRE de Goiás soltou um catiripapo nas fuças do Sêo doutor Caiado que deixou o branco da cal meio roxo de raiva. O doutor teria oferecido jantares para políticos e o TRE enxergou algo entre pequis e alfaces: abuso de poder gastronômico ou melhor: abuso econômico. Reativo como soe, Caiado confirmou, mas irresignado - gosto dessa palavrinha que substitui o esculachado "p*to da vida" - disse que vai recorrer do feito que o obrigaria a ficar fora das eleições, inelegível por oito anos Acredito pelo que já vi na política brazuka que é um caso de fácil solução, mas a dor de cabeça sempre existe. Não creio que em segunda instância a sentença gastronômica se sustente, mas aquele ditado "alto pra carpir, baixo pra roçar e molhado pra botar fogo" que Zé de Nana tanto gosta, vale pouco em tempos de eleição. Só para lembrar, o doutor Caiado aviou que quer ser presidente. Vixi...

03- Penúltimo pingo

Vá lá Hildon! Sou portovelhense e autorizo a inauguração da nova rodoviária e a entrega ao tráfego de ônibus. Chega de políticagem rasteira. A obra está pronta!






























Léo Ladeia

Últimas notícias de RONDÔNIA