Porto Velho (RO)21 de Dezembro de 202412:40:21
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RONDÔNIA

Vídeo: Ministério Público e Conselho Regional de Medicina realizam vistorias em hospitais de Porto Velho

O Hospital João Paulo II foi o primeiro a ser vistoriado, e as inspeções identificaram diversas irregularidades relatadas por usuários


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Foto: Reprodução

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O Ministério Público de Rondônia (MP-RO), em parceria com o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Regional de Farmácia (CRF), está realizando uma série de vistorias nos hospitais públicos de Porto Velho ao longo desta semana. O objetivo é avaliar as condições de atendimento oferecidas aos pacientes que dependem do sistema público de saúde. O Hospital João Paulo II foi o primeiro a ser vistoriado, e as inspeções identificaram diversas irregularidades relatadas por usuários. Entre os principais problemas constatados estão o atendimento de pacientes nos corredores, a falta de medicamentos e a insuficiência de profissionais médicos, especialmente cirurgiões.

As vistorias continuarão nos próximos dias, e o MP-RO anunciou que buscará medidas para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Durante a inspeção, o promotor de justiça Leandro Gandolfo explicou a situação: "Nós estamos fazendo inspeções durante toda a semana em todas as unidades hospitalares. Começamos com o Hospital de Base na segunda-feira, ontem estivemos no Hospital João Paulo II e hoje seguimos para o Cosme Damião. Aproveitamos a oportunidade para verificar todas as denúncias que recebemos ao longo do tempo e reunir essas informações. Durante a vistoria, constatamos a presença de pacientes sendo atendidos em corredores, o que, evidentemente, não é adequado.

"No entanto, identificamos que essa situação é temporária devido a uma obra em andamento no Hospital João Paulo II. Pacientes foram deslocados para corredores próximos enquanto aguardam a conclusão dos reparos em uma das alas do hospital. Assim que a obra for finalizada, eles deverão retornar aos espaços adequados. Por isso, estamos tolerando essa situação momentaneamente, considerando que a reforma era necessária há anos", destacou o promotor de justiça.

Veja a entrevista com o promotor de justiça Leandro Gandolfo: 

 


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