Porto Velho (RO)29 de Outubro de 202423:42:37
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SAÚDE

Mais Médicos cresce quase 50% em Rondônia em 18 meses

Aumento reflete expansão nacional do programa no governo Lula


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Foto: Reprodução

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O número de profissionais do programa Mais Médicos em Rondônia cresceu 49,65% em 18 meses, passando de 284 para 425 médicos e médicas. Esse aumento faz parte de um crescimento nacional de 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. Em todo o Brasil, o total de profissionais do programa subiu de 12.843 em dezembro de 2022 para 24.894 em junho de 2024.

Entre os médicos em Rondônia, 93,6% são brasileiros, 59,2% são mulheres, e a maioria, 235 profissionais, têm entre 30 e 39 anos. O estado possui 48 médicos identificados como amarelos, enquanto 40% são pretos ou pardos e 48% são brancos. Além disso, 400 médicos integram equipes de Saúde da Família e 239 atuam em regiões com médio ou alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

A capital, Porto Velho, teve um aumento significativo de 85% no número de profissionais do programa, passando de 40 para 74 médicos entre janeiro de 2023 e junho de 2024.

Expansão Nacional

No cenário nacional, o governo federal quase dobrou o número de profissionais desde 2023, implementando melhorias no modelo do programa. Em julho de 2024, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3.100 profissionais, incluindo, pela primeira vez, vagas em regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância do programa: "O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez, o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei, que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão."

Importância do Programa

O Mais Médicos faz parte de um conjunto de ações para fortalecer a Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa visa resolver 80% dos problemas de saúde e combater desigualdades regionais, levando médicos a áreas com escassez de profissionais e investindo na qualificação e formação contínua.




O Nordeste é a região com o maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido pelo Sudeste (7.435). Os estados com mais profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127). Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) também tiveram aumentos significativos, como no caso dos Yanomami em Boa Vista (RR), que saltaram de oito para 36 profissionais. No Mato Grosso do Sul, o número subiu de oito para 39.

No total, 92,25% dos médicos são brasileiros, 53,45% são mulheres, e quase 12 mil têm entre 30 e 39 anos. Entre os profissionais, 88 são indígenas, 36,54% são pretos ou pardos, e 53,98% são brancos. A maioria, 24.243, integra equipes de Saúde da Família, e 14.942 estão em regiões com médio, alto ou muito alto IVS.












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