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O aumento dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) em Porto Velho tem gerado preocupação. Segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado em 16 de janeiro, a capital de Rondônia está entre as quatro capitais brasileiras que apresentaram crescimento nos casos da doença, ao lado de Boa Vista, João Pessoa e Rio Branco.
Entre os dias 5 e 11 de janeiro, durante a segunda Semana Epidemiológica de 2025, o boletim apontou um aumento expressivo de SRAG associado à Covid-19 em idosos, principalmente nos estados de Rondônia, Amazonas, Sergipe e Paraíba. No contexto nacional, os casos positivos de SRAG estão distribuídos da seguinte forma:
Dentre os casos que evoluíram para óbito, os principais agentes foram:
Recomendações das Autoridades de Saúde
A pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella, recomendou o uso de máscaras em locais fechados e com grande aglomeração de pessoas, além do isolamento domiciliar para aqueles que apresentarem sintomas gripais.
Obitos por Covid-19
Apesar do aumento nos casos de SRAG, Rondônia registrou uma redução de 50% nos óbitos por Covid-19 nas primeiras semanas de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024. O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Ribeiro da Rocha, afirmou que a Secretaria de Saúde permanece em estado de alerta e que uma consolidação dos dados municipais será apresentada no dia 22 de janeiro.
A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa) informou que os dados atualizados sobre SRAG e Covid-19 estão temporariamente indisponíveis devido a problemas no sistema e-SUS Notifica. O Ministério da Saúde enviará técnicos para solucionar o problema, e a divulgação dos boletins será retomada assim que o sistema for normalizado.
Casos como o de Clenilson Barbosa Uassaça, 47 anos, técnico de informática do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO), evidenciam a importância da vacinação. Diagnosticado com Covid-19, ele apresentou sintomas leves e teve uma recuperação rápida, atribuída ao esquema vacinal completo.
As autoridades de saúde reforçam a necessidade de medidas preventivas, tais como:
Vacinação: Manter o esquema vacinal atualizado, principalmente para grupos de risco.
Higiene pessoal: Lavar as mãos regularmente e usar álcool em gel.
Uso de máscaras: Especialmente em locais fechados e com aglomeração.
Procura por atendimento médico: Em caso de febre alta, tosse persistente e dificuldade para respirar.
O presidente do Coren-RO, Josué Sicsú, destacou que a vacinação e os cuidados preventivos são essenciais para reduzir a transmissão de doenças respiratórias e proteger tanto a população quanto os profissionais de saúde.
Portal SGC com informações do Coren-RO