Porto Velho (RO)23 de Fevereiro de 202500:27:50
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SAÚDE

Crise na ortopedia do Hospital de Retaguarda, pacientes clamam por atendimento urgente

Pacientes relatam que tem gente que espera por uma cirurgia a cerca de 45 dias


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Foto: Reprodução

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No Hospital de Retaguarda, em Porto Velho, o que deveria ser um espaço de cura e acolhimento tem se transformado em um verdadeiro campo de batalha. A ortopedia, um dos setores mais críticos para a recuperação dos pacientes, enfrenta uma crise sem precedentes, deixando um rastro de desespero e indignação entre aqueles que buscam socorro e não encontram atendimento adequado. A falta de assistência médica é apenas a ponta do iceberg. Pacientes relatam que há pessoas aguardando uma cirurgia há aproximadamente 45 dias, suportando dores intensas, sem qualquer previsão ou resposta da equipe médica. "É como estar em um limbo, onde a dor se torna a única companhia. Não sei se sairei daqui curada ou se meu estado de saúde se agravará ainda mais", desabafa uma paciente que necessita de uma intervenção cirúrgica urgente.

Outra mulher, que já aguarda há mais de 24 horas por um diagnóstico, relata estar sofrendo com o descaso. A sensação de abandono é evidente, e a indignação cresce entre os acompanhantes, que se veem obrigados a lidar com a ansiedade e o sofrimento de seus entes queridos em um ambiente que deveria ser de acolhimento e cuidado. O quadro torna-se ainda mais crítico devido à insuficiência de exames fundamentais, como raio-X e tomografias, que poderiam fornecer informações essenciais para um tratamento adequado. "Você chega pedindo ajuda e sai apenas com uma receita para dor", afirma outra paciente, que preferiu não se identificar.

Enquanto os pacientes clamam por um atendimento digno, a direção do hospital e as autoridades estaduais precisam urgentemente avaliar a situação e implementar soluções que garantam não apenas a presença de médicos ortopedistas, mas também a realização de exames essenciais. O que está em jogo não é apenas a saúde física dos pacientes, mas também sua dignidade e a confiança no sistema de saúde pública.




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