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O Amazonas notificou 545 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro de 2025. Os dados são do boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) na última segunda-feira (24).
Do total de registros, 179 foram causados por vírus respiratórios. Em comparação ao mesmo período de 2024, houve uma redução de 17,9%, quando foram contabilizados 218 casos de SRAG relacionados a vírus respiratórios.
A FVS também informou que, no mesmo período de 2025, sete óbitos foram confirmados por vírus respiratórios, sendo cinco por Covid-19, um por parainfluenza e um por rinovírus. O número representa uma queda de 76,7% em relação ao mesmo intervalo de 2024, quando 30 mortes foram registradas.
Faixas etárias mais atingidas
Nas últimas três semanas (2 a 22 de fevereiro), a população mais afetada pela SRAG no Amazonas foi:
* 60 anos ou mais - 28,5%
* Menores de 1 ano - 25,1%
* 1 a 4 anos - 15,1%
* 20 a 39 anos - 11,7%
* 40 a 59 anos - 10,1%
* 5 a 9 anos - 6,1%
* 10 a 19 anos - 3,4%
Entre os vírus mais identificados em amostras laboratoriais analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), o coronavírus SARS-CoV-2 lidera com 63,9%, seguido pelo rinovírus (30,3%) e influenza B (4,1%).
Prevenção e tratamento
A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) recomenda que, ao apresentar sintomas gripais, a população mantenha-se hidratada, use máscara e busque atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Nos casos mais graves, a orientação é procurar atendimento hospitalar.
O estado dispõe de 17 unidades de referência para tratar síndromes respiratórias, contando com equipes capacitadas para assistência à população.
Entre as medidas preventivas recomendadas pela FVS estão:
* Lavar as mãos com frequência
* Adotar etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar)
* Evitar aglomerações
* Usar máscara em caso de sintomas ou se pertencer a grupos de risco
Vacinação é essencial
A FVS destaca que a vacinação contra Covid-19 e Influenza está disponível em todo o estado e é uma das formas mais eficazes de reduzir a transmissão dos vírus e prevenir complicações.
Além disso, é fundamental proteger crianças menores de seis meses, evitando a exposição a locais de risco.
(*) Com informações da Assessoria
Karol Santos - Portal SGC