1.1-Eleições acima do Equador
Danou-se. Nem os institutos de pesquisas mais sérios conseguem chegar a um resultado minimamente aceitável sobre as duas eleições da vez. Lá nos EUA o que parecia ser uma barbada parece que está dando para trás e uma candidata pode cortar de vez a orelha de Trump. Na Venezuela nem mesmo a ameaça de um banho de sangue e coisas que tais estão sendo levadas em conta pelos opositores do Maduro já bem passado e fora do ponto. Por aqui as eleições municipais estão ganhando roupagem nacional. Vida de analista, pitaqueiro, e adivinhador de futuro está cada vez mais difícil.
1.2-A pobreza dos municípios
Os candidatos a prefeitos nas próximas eleições ficam literalmente de mãos atadas quando o tema é segurança pública. O enrosco é muito maior do que se pensa e não existem caminhos ou vias legais para inserir o tema na pauta geral. É no município que tudo ocorre, inclusive a violência, a falta da polícia, do planejamento e do conhecimento sobre o que fazer. A verba é nacional e chega carimbada ao município para execução pelo Estado ou União. De igual forma o que fazer com a educação ou a saúde tripartite em que o município é galho fraco? Todo ano a marcha dos prefeitos revela o pires sendo passado.
1.3-Cai N’Água
Aquela espécie de tripa da foto que avança para o Rio Madeira é um flutuante feito por alguém em Manaus - sabe-se lá o porquê - para funcionar como o porto de atracação de barcos em Porto Velho. Demorou um tempo e deu problemas, mais um tempo e de novo o mesmo problema - suponho que seja por erro de planejamento - e de novo ficou interrompido e continua assim. A inauguração do terminal foi no tempo do prefeito Roberto Sobrinho que o chamava de "rodoviária de ribeirinhos". Falta de manutenção pelo órgão (in) competente que é o Dnit com sede em Manaus e vida que segue. O passeio de barco que recebeu o título de patrimônio cultural e imaterial ficou só nisso. O acesso aos barquinhos é uma epopeia ladeira abaixo e um calvário se ladeira acima. Já o movimento de carga e descarga é como uma competição olímpica e um desafio. Será que o próximo prefeito vai resolver tal enrôsco?
1.4-Money, Money, Money
Não é unanimidade, há grandes dificuldades, mas a presidência brazuka do G20 conseguiu aprovar uma declaração ministerial conjunta em apoio à tributação dos super-ricos. Claro que um tema desses não tem um prazo para ser implementado e não conta com a simpatia de grandes economias como os Estados Unidos e a Alemanha, mas para Seo Taxxad algo em torno de 3 mil famílias estariam na mira desse imposto mundial. Detalhes acordados serão divulgados hoje, mas ele já adiantou que "Um dos itens contemplados, especialmente, é a proposta de começar a pensar na tributação internacional, não apenas do ponto de vista das empresas, mas também dos chamados super-ricos". Nunca vi um super rico nem sei quanto é preciso para ser, mas eu sei que quanto mais o cara tem, mais quer. Largar o osso? Nem pensar?
1.5-Vacilo olímpico
Ídolo do "Charles, Anjo 45, protetor dos fracos e dos oprimidos, Robin Hood dos morros, rei da malandragem", Zico nosso galinho brazuka se deu mal na França. Acostumado com a tranquilidade e segurança carioca, Zico vacilou e como diria uma autoridade, "perdeu mané". Zico foi furtado em Paris ontem. Informou o jornal Le Parisien, que o Galinho de Quintino levava uma pasta no táxi, foi distraído por alguém e um aventureiro zás. Dentro um Rolex, um colar de diamante e dinheiro em espécie, prejuízo estimado em 500 mil euros, quase 3 milhões de "reaus". A investigação foi aberta mas em Paris como no Rio dá no mesmo. Zico acompanha a delegação como embaixador do Time Brasil em Paris. Mas convenhamos, de taxi sem segurança? Quando é que alguém encosta numa autoridade como o Sêo Toffoli por exemplo? Nunquis.
2-Último pingo
De um analista-pitaqueiro sobre a eleição para prefeito de Porto Velho: "Se a Mariana não ganhar no primeiro turno, pode perder no segundo". Uau!!! Isso é a análise perfeita e acrescento a opinião de Zé de Nana por minha conta e risco: "se Mariana perder no primeiro turno, pode ganhar no segundo". Isso sim é análise supimpa, científica, estribada e totalmente muito marromeno.
03-Ponto final
Vixi... E o uniforme olímpico brazuka? Não entendo de moda, mas aceitando o fato de que o gosto da extrema esquerda é bem diverso do meu, não vou fazer coro. Quero o Brasil bem dourado para glória do bebun de Garanhuns e gritos da novilha de Natal, a do "É gópi!". Mas parece brusinhas da Shein...
Léo Ladeia