Porto Velho (RO)21 de Novembro de 202408:31:06
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POLÍTICA & MURUPI

Confira a coluna


1.1- Uma ideia brilhante

Enfim o Senado tem uma ideia que pode ajudar a resolver a questão do garimpo fazendo audiências entre Ministérios de Minas e Energia, Meio Ambiente, Agência Nacional de Mineração, JOSÉ Altino Machado da Associação de Mineradores, Marcelo Veiga professor da Universidade de Colúmbia no Canadá, Aldo Rebelo, Vilelús Inácio da União de Garimpeiros do Brasil e Ernandes Amorim. Confúcio Moura diz ao propor: "O setor mineral tem papel estratégico na economia, dada a sua importância para gerar empregos, divisas, arrecadação tributária e contribuir para infraestrutura e indústrias de base". Gosto da ideia, mas sou devoto de São Tomé. Basta de roubos, propina, mortes e arbitrariedades do estado queimando máquinas e levando o garimpeiro para a ilegalidade. Mas carece da participação de indígenas, o que deve ocorrer com a participação do nacionalista Aldo Rebelo. A entrada das facções no garimpo levou o paquidérmico, inoperante e corrupto a se ver leniente, frouxo, abusivo e sempre passado para trás e detrimento do povo.

1.2- Querem mexer no meu game

O STF interfere indevida e claramente fora dos inexistentes autos nos debates do Congresso para intimidar os autores da PEC que limita a ação monocrática, ação que fere de morte o princípio da colegialidade no STF. Arrogância e prepotência foram expostas Por Sêo Barroso: "Não se mexe em instituições que funcionam". De Provérbios 18:12 "A arrogância precede a destruição" e em 21:23, "O que guarda a boca e sua língua guarda sua alma das angústias". A angustia "duómi", o "Consultor dos céus" é que sua metáfora futebolística foi fulminada pelo colega Gilmar ao dizer que o STF "sempre valorizou a política, e que sem política não se faz democracia". Política é com quem faz leis e é o braço dos freios e contrapesos que estabilizam a balança dos poderes independentes e harmônicos. Por suposto, falsa é a ideia como falsa é a frase metáfora "Não se mexe...", smj. É a treva!

1.3- O Brasil não tem (azar) furacões nem terremotos

Para sermos um paraíso só nos falta termos um povo que saiba cobrar e o político comprometido. Fogo intenso na na região de Apuí e o anúncio que foram achadas 3 motoserras e 1 soprador. A tragédia gaúcha levou o governo a manejar seu homem da comunicação para o "ministério da desolação" e o pífio saldo: de 7.500 moradias prometidas, 80 entregues. Dois dias após o temporal em São Paulo e hoje, mais de 700 mil pessoas sem energia sabem pelas redes sociais o desforço entre um tal Silveira das Minas e Energia e um Sandoval da ANEEL enquanto um tal de Lencastre diz que a sua empresa, a Enel distribuidora de energia na cidade, não tem previsão de regularizar os serviços. Alheios, um grupo regiamente pago foi à França e o quase evangélico devoto de Nazinha, Sêo Lule, foi a Belém talvez agradecer à santa errada - a santa da aviação é Nossa Senhora de Loreto - depois do cagaço que passou no avião no México. Lá no Japão e EUA, a população se vale do governo e recebe ajuda para recomeçar logo após terremotos, furacões e a infraestrutura é cuidada desde as primeiras horas dos eventos. Aqui é a seca e a ajuda é "muito papo" e bolsa família. Mas não temos furacões nem terremotos.

1.4- Desenhando o óbvio

Sêo Lule colou na "izquierda" quer o modelo ching ling e apoia a criação do Brics Pay, plataforma para quitar transações financeiras entre países-membros. É mais ação política que econômica a intenção do bloco para desafiar o Ocidente que tem a hegemonia do dólar no mundo criando um sistema alternativo ao testado e aprovado sistema Swift. Vai o Brasil "caranguejando" e os vencedores do Prêmio Nobel de Economia explica nossa aventura brazuka desde 1500, com ferramentas teóricas para explicar as grandes diferenças de prosperidade entre as nações a partir dos vários sistemas políticos e econômicos desde a colonização europeia, revelando a relação direta entre as instituições, sua manutenção e a prosperidade. Os locais onde o colonizador só queria recursos e explorar o povo, ficaram para trás, diferente dos países onde foram criados sistemas políticos e econômicos inclusivos de longo prazo, mesmo na colônia pobre. Recomendo. Vale a leitura

02- Ponto final

A declaração saída pla TV caiu como bomba entre os eleitores de Porto Velho. A razão da mudança do Deputado Federal Fernando Máximo que teria deixado ao léu a candidata Mariana Carvalho e caído nos braços do candidato Leo Moraes dificilmente será conhecida pelo público e pode ter várias explicações, inclusive o de relacionamento pessoal. Mas qual o fato determinante para uma virada de 180 graus? Mariana Carvalho é filiada ao partido Republicanos e Fernando Máximo ao União Brasil que integrou o arco de alianças que apoiou Mariana Carvalho contra Leo Moraes no primeiro turno. A virada de rumo do deputado, deixa o"vixi" entre eleitores, na conversa de bar, entre políticos, imprensa e até na igreja onde ele congrega. Para articulistas é traição ao governador e ao Bolsonaro. Lembrei da máxima do Leonel Brizola: "A política ama a traição e odeia o traidor". Vai que...

03- Penúltimo pingo

Faleceu no final deste domingo Washington Olivetto, quarocentão, um símbolo do Corinthians, publicitário reconhecido pelo mundo, ganhador dos mais importantes prêmios de marketing e publicidade e um nome que pôs o nome do Brasil entre as "agências gringas" em diversos segmentos. Olivetto andava ausente lutando pela saúde e deixa em preto e branco a vitrine da criatividade brasileira. Aqueles que são do ramo ou o simples telespectador dos tempos áureos da televisão irão se lembrar de campanhas inteligentes que mudaram conceitos e visões, trazendo um olhar novo e oxigenado. São do Olivetto apenas para não me estender, as inesquecíveis peças publicitárias "Garoto Bombril" de 1978, "O primeiro sutiã" de 1987 e "Cãozinho da Cofap" de 1994. Eu fui e continuarei fã do professor Olivetto.

Léo Ladeia

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