1.1- Os alquimistas estão chegando... I
Um grupo da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), ligado à OEA está em terras brazukas para um baculejo sobre liberdade de expressão. O nome RELE e a ligação com a OEA não confortam, mas os temas que irão encarar trazem algum consolo: denúncias contra o STF, censura, decisões do AMoraes e o que faz o Supremo violando a liberdade de expressão. Um caso que teve destaque internacional foi a suspensão da rede social X (ex-Twitter) no Brasil, em agosto, depois que a plataforma não atendeu às exigências do STF. A situação só piorou com as críticas de Elon Musk, proprietário da rede, e a aplicação de multas e posterior reativação do serviço. A Rele - nomezinho mais reles - pretende dialogar com representantes da sociedade, autoridades dos Três Poderes, dirigentes de plataformas digitais, MP, organizações de direitos humanos, imprensa e academia. Falar o que e com quem? Veremos...
1.2- Os alquimistas estão chegando... II
Um ditado árabe diz: "Coincidências são pequenos milagres que ocorrem onde Deus prefere não aparecer." Pensei nisso ao ver o roteiro da Rele: em Brasília, os ratos, no Rio as milícias e o CV e em Sampa o ninho do PCC. Não sei quem fará a segurança dos caras no Rio, mas se "uzamericanos" quiserem subir o morro terão que pegar o passe livre no STF com Sêo Dino, Sêo Fraquinho ou Sêo Levandóske e de lambuja vão receber lencinhos e gravatas da Supreme Fashion. AMoraes deve ficar longe cuidando de coincidências que acontecem a cada hora, mas bem longe de Deus que deseja o milagre e distância "duómi" que criou o inferno brazuka e agora quer o paraíso tropical. O STF está dividido sobre as infernais sentenças e o caso Monark é o exemplo. Passado na casca do alho e devoto de São Tomé, vou apoitar na beira do rio e esperar o Madeira baixar. A "tchurma do Laranjão" com espora e rédea curta segue a ordem para desmontar e remontar, não obrigatoriamente nesta ordem. Tá broca mermão!
1.3- Trapalhadas
Como qualquer um, torço por Lula, mas até as falas do grande líder aumentam meu pesadelo. Não comprar, não comer, pix, consignado, non-sense político e econômico, os vacilos são diários e piores que os da Dilma. Antes do natal a reforma ministerial estava pronta para janeiro. Seria a chance de saírem pelo menos três trapalhões, reduzir a folha e eliminar alguns ministérios. Foram-se 10 dias de fevereiro e Haddad, Nísia e Levandósque estão aí. A reforma ficou apenas em Paulo Pimenta e pelo jeito só vai ocorrer se o centrão pressionar, o que é difícil para quem visa 2026. Enquanto isso o reativo Levandósque quer saber da ligação entre facções e postos de gasolina. Se a moda pega, não é preciso sequer um bom resultado. Pelo modo operandis, se o preço da comida não baixar, PF vai para os supermercados, distribuidores, indústria e facções.
1.4- Ilações
Começam a tomar corpo as ilações sobre vereadores de Porto Velho. Durante a campanha coisas estranhas apareceram e dizem que era apenas a ponta do iceberg. Numa capital que convive com as facções em alguma hora a coisa iria surgir. Operações policiais para combater o crime organizado e sua própria banda podre como na "Operação Usura" já eram esperadas até pelo boto do do Cai N’água e se o Gaeco continuar puxando o fio da meada o rolo veremos é bem maior e não ficará apenas com vereadores. As redes sociais mostram as estripulias dos malinos de todos os lados. Quem imagina que a grana é só do tráfico, está redondamente enganado. Quem lava dinheiro sujo é sempre dinheiro limpo e havendo coragem basta pegar o caminho. Em cada enxadada uma sucuri vai pular da toca. Por ora são ilações. Mas com certeza aí tem.
02- O velho inverno amazônico
Certa vez Hildon Chaves disse que todo prefeito de Porto Velho só tem metade do mandato. No verão recupera as vias e estradas deterioradas no inverno. Somem-se as obras que sofrem paralisações durante o inverno, lá se vai a metade do mandato. Enquanto escrevo Raul Seixas pinta na mente: "mamãe não quero ser prefeito. Pode ser que eu seja eleito". Isso é para o meu xará e vejo seu esforço e as críticas surgindo. O Rio Madeira coletor de águas do município está cheio, as chuvas estão acima da média e nossa geografia não facilita o escoamento das águas. Porto Velho tem traços que comprometem seu planejamento técnico e financeiro. É só pitaco, mas creio que nosso plano diretor e suas aproximações precisam trazer soluções para adaptar mais e intervir menos. A natureza não se adapta ao homem é o inverso, e nós vamos aumentando a população, agredindo o meio ambiente e a óbvia escassez de recursos chegou. Porto Velho é só um exemplo, e choramos a cada inverno.
03- Penúltimo pingo
Que coisa... Segundo dizem, a paz voltou ao CPA. Quem tava fica, quem não tava não tá mas os ninjas estariam na batcaverna preparando outra incursão secreta. Como descobri cedo que o Papai Noel não existe, mas que as renas voam, vou esperar. Que estranho é o Brasil: todo mundo sabe de tudo que ocorre, mas segue com Zé de Nana: "se não pode falá é mió calá". Que coisa...
Léo Ladeia