Porto Velho (RO)06 de Setembro de 202501:35:34
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Escola tem 33 alunos intoxicados após dedetização

A escola havia passado na noite anterior por dedetização, com um processo de nebulização, que espalha os produtos químicos no ar contra os insetos


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 Alunos da escola municipal João Euclydes Pereira, em Osasco, ficaram intoxicados e reclamaram de ardência nos olhos, no nariz e na garganta durante aula na unidade em 26 de agosto. A unidade atende estudantes do ensino infantil e do fundamental.

A escola havia passado na noite anterior por dedetização, com um processo de nebulização, que espalha os produtos químicos no ar contra os insetos. De acordo com a prefeitura, a equipe de zoonoses foi a responsável pela ação, e o espaço já fica liberado para uso após 20 minutos, segundo protocolo do Ministério da Saúde.

"Após nebulização, o espaço está liberado para uso após 20 minutos, já que o produto utilizado é à base de água", disse, em nota, a gestão Gerson Pessoa (Podemos). As crianças foram atendidas na unidade por agentes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Um dos alunos foi internado na UTI, mas, segundo a prefeitura e um laudo apresentado pela mãe, ele já estava com sintomas de infecção intestinal no dia anterior à dedetização, e não foi à escola em 26 de agosto. O estudante e a família foram visitados pelo secretário de Educação de Osasco, José Toste Borges, o que a prefeitura disse ser protocolo de atendimento humanizado.

Famílias fizeram ocorrência na polícia. Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, o caso foi registrado como lesão corporal por meio de Delegacia Eletrônica e encaminhado ao 10º Distrito Policial de Osasco. "A autoridade policial vai ouvir os familiares dos alunos e os representantes da escola nos próximos dias, bem como realizar perícia no local dos fatos, a fim de esclarecer todas as circunstâncias da ocorrência."

A prefeitura também disse que encaminhou amostras da água, que recebeu queixa dos alunos no dia anterior à dedetização, para o Instituto Adolpho Lutz. Mas avaliação da Vigilância Sanitária havia apontado "água límpida, transparente e inodora."

"A prefeitura reforça seu compromisso com o bem-estar e a segurança das crianças, mantendo acompanhamento contínuo da situação e total transparência com a comunidade escolar", disse a gestão Pessoa.









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