Portal SGC
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou nesta quinta-feira (25/9) um requerimento de prisão preventiva do advogado Nelson Willians Fratoni Rodrigues, cujo escritório fez pagamentos milionários ao empresário Maurício Camisotti, investigado no escândalo dos descontos indevidos contra os aposentados e pensionistas.
Isto não significa, no entanto, que o requerimento tem efeito imediato. Ainda precisa ser analisado pela Polícia Federal (PF), que já se manifestou a favor, embora o pedido tenha sido negado monocraticamente pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No pedido, feito pelo deputado Rogério Correira (PT-MG), ele afirma que há "veementes indícios de materialidade e autoria em face de Nelson Wilians".
"A manutenção da liberdade de Nelson Wilians compromete a ordem pública, ameaça a instrução criminal, uma vez que há indícios de intimidação de testemunhas e ocultação de bens, e coloca em risco a aplicação da lei penal, considerando o poder econômico e político que detém", diz trecho do requerimento.
A farra do INSS
Quem é Nelson Wilians
O advogado depôs ao colegiado na última quinta-feira (18/9). Logo no início, ele se negou a assinar o termo de compromisso para falar a verdade na CPMI e foi confrontado pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL).
De acordo com Wilians, a escolha de não assinar o termo se deu pelo fato da possibilidade de cometer equívocos. Além disso, Wilians estava desobrigado a falar a verdade por decisão da Suprema Corte.
Metropoles