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Defesa de Bolsonaro comemora dosimetria, mas diverge sobre alcance

Advogados adotam ainda "otimismo cauteloso" quanto a domiciliar


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18/07/2025REUTERS/Mateus Bonomi

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O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro comemora o avanço do PL da Dosimetria no Congresso, mas relata que o cálculo do alcance dos benefícios a ele é diferente do que foi dito pelo relator na Câmara, Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

O deputado disse em entrevista coletiva que a proposta levaria à redução da tempo de prisão para 2 anos e 4 meses. Os interlocutores do ex-presidente entendem que, se aprovado nos termos atuais, ficará algo entre 2 anos e 8 meses e 3 anos e 4 meses.

Isso porque Paulinho considerou no seu cálculo a remição da pena por trabalho na prisão, algo que a defesa entende ser difícil realizar na Superintendência da Polícia Federal; e desconsiderou a margem de análise subjetiva na aplicação das novas penas que o texto do projeto de lei estabelece.

De qualquer modo, Bolsonaro seria beneficiado com a lei já que ,pela legislação atual, ele cumpriria 6 anos e 7 meses de regime fechado.

Domiciliar

O entorno de Bolsonaro também aposta que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem chances reais de obter a prisão domiciliar. Apontam que a chave para a concessão estará no laudo médico que será elaborado a partir da ordem do ministro Alexandre de Moraes revelado pelo âncora da CNN Gustavo Uribe.

Fontes que estiveram com Bolsonaro nos últimos dias relataram à CNN a possibilidade real de que ele possa passar mal na prisão em decorrência de crises de soluços que estariam durando horas.

O principal receio é de que uma crise ocorra durante seu sono levando a um engasgo e suas possíveis consequências.

Na petição protocolada na noite desta terça-feira (9), a defesa apontou literalmente o risco à vida caso ele permaneça na prisão.







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