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Ninguém avisou
O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar em 50% as tarifas para produtos brasileiros deixou a turma brasileira de Nova York (Consulado) e Washington em apuros. A Embaixada do Brasil, a maior estrutura diplomática do País no exterior, não antecipou ao Palácio qualquer informação sobre o risco de o País ser super taxado, tampouco fez plano de emergência. Coube ao presidente Lula da Silva virar o timoneiro da nau e anunciar comissão Governo-Empresários para sondar os setores que mais exportam para os EUA. Dentro do Itamaraty, debitam na conta do assessor internacional Celso Amorim a teimosia de Lula da Silva em afrontar Trump. Diplomatas experientes lembram que Xi Jinping, líder da China - um à altura dos EUA - preferiu a cautela, a discrição e a negociação. Lula, agora, aparece com esse mote.
Xerife na pista
O NOVO do Rio de Janeiro tem conversado com Marcelo Itagiba, 1º delegado da PF a ocupar o cargo de Secretário de Segurança do Estado. A ideia é lançar o Xerife, apelido que ganhou, para o Governo ano que vem. A legenda é presidida no Rio por Rodrigo Rezende, irmão do técnico de vôlei Bernadinho. Tema que mais preocupa o povo, a segurança será decisiva no pleito, acredita a direção do partido.
Sinal de fumaça
A Comissão de Agricultura se reuniu para debater a posição do Brasil na COP 11 para o Controle do Tabaco, que será realizada em novembro, em Genebra. Durante os debates, vários deputados da Frente Parlamentar do Agronegócio afirmaram que a FPA, sozinha, não aprova nada no Congresso, "mas o Governo sem a FPA também não aprova coisa nenhuma"...
Chapa pantaneira
A chapa já está quente em Mato Grosso para a eleição de 2026, conta a bancada, cuja campanha começa daqui a um ano. De um lado, a priori, terá o senador Wellington Fagundes (PL) para o Governo, Jayme Campos e José Medeiros ao Senado. De outro, o vice-governador Otaviano Pivveta (Rep) para o Palácio, com Mauro Mendes (atual governador) e Cidinho Santos (ex-senador) à Casa Alta.
Muy amigos
Na Cúpula do Mercosul, o presidente Lula da Silva recebeu com um abraço forte do presidente da Bolívia, Luis Arce - que não concorrerá à reeleição. Para o petista, dor de cabeça a menos, já que ele e o PT torcem pelo aliado Evo Morales no poder outra vez, apesar de o cocaleiro estar inelegível. Arce derrubou no grito com um general um golpe de Estado ano passado, com Exército (ainda hoje) divido entre ele e Morales.
Muy amigos 2
Passou em branco. Rompendo uma tradição diplomática histórica, o Governo Brasil deixou de respaldar uma resolução na Organização dos Estados Americanos em defesa da soberania argentina das Ilhas Malvinas, sob controle da Inglaterra. Birra pura de Lula da Silva e Celso Amorim com o presidente da Argentina, Javier Milei.
Leandro Mazzini/ Com Carol Purificação e Alexandre Braz