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Nesta terça-feira (24), o ex-deputado federal Daniel Silveira foi preso novamente pela Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão ocorreu após Silveira descumprir condições impostas pela liberdade condicional, que havia sido concedida na última sexta-feira (20).
De acordo com a decisão, que está sob sigilo, o ex-deputado deveria cumprir uma série de restrições para permanecer em liberdade.
Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de se ausentar da comarca onde reside, o recolhimento à residência durante o período noturno e nos finais de semana, além de comparecimento semanal à Vara de Execuções Penais para comprovar endereço e o exercício de trabalho lícito.
Silveira também estava proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas sem autorização judicial, manter contato com investigados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado e frequentar locais como clubes de tiro, bares, boates e casas de jogos. Contudo, ele desrespeitou essas condições, levando à revogação do benefício.
O ex-parlamentar foi preso em Petrópolis (RJ) e será transferido para o presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio.
Em abril de 2022, Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo. Desde outubro, ele cumpria pena em regime semiaberto.
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