Roberto Ravagnani
Foto: Reprodução
Não me lembro de ter acontecido outra oportunidade tão valiosa de escrever minha coluna exatamente no dia de Natal, mas que bom que hoje aconteceu e que bom que foi hoje.
De pronto já deixo claro que respeito as opiniões contrarias e aqueles que não creem, está tudo certo, tem o meu respeito.
Mas hoje quero dedicar a minha coluna para falar de um exemplo de voluntariado na história da terra, Jesus Cristo.
Ele já foi relatado como um grande psicólogo, um empreendedor, um orador fantástico, um especialista em gente, entre outros atributo não tão terrenos.
Mas quero aqui me dedicar a trazê-lo como um exemplo de dedicação à sua causa, a união dos povos e dos homens.
Sua chegada há mais de 2000 anos, trouxe uma revolução à terra, e ele sabia que iria trazer isso e sabia das dificuldades, começa com seu nascimento sem um berço, sem um teto, não que aquela época existe grandes instalações, mas ele chegou da pior forma, com seus pais em desespero em busca de um abrigo, sem sucesso.
Mas sua chegada foi festejada por muitos, menos por aqueles que deveriam acolhê-lo como rei, mesmo assim com todas as dificuldades ele escolheu ficar e seguir sua causa.
Quantos de nós desistimos de nossas causas por muito menos?
Jesus Cristo, se dedicou aos estudos em sua adolescência para poder levar a sua causa para todos e o fez com esmero, em tempos sem internet, sem comunicação, sem energia, pouca comida, ele se fez presente nos mais diversos lugares, em alguns levando sua palavra de união e amor entre todos, em outros levando a cura da alma e do corpo, tudo isso sem se preocupar com aquilo que hoje move o mundo, o dinheiro, por mais que precisasse. Ele era movido pelo espírito voluntário de fazer com o que tem, com o possível naquele momento. E assim sua peregrinação por aquele pedaço de mundo se fez por longos 3 anos, que para nós hoje parece um estalar de dedos, mas ele se dedicou ao ser humano de forma integral, sem limites de fronteiras, sem limite de raças e credos, sem olhar o físico, sem olhar a condição social. O verdadeiro espírito voluntário, aquele que buscamos hoje em nós simples mortais. Esqueci de mencionar neste momento da história ele era um simples mortal, em suas vestes carnais, fez tudo isso em grande parte sem utilizar de suas vestes celestiais.
Que hoje possamos comemorar o verdadeiro espírito do Natal. A data carrega um significado profundo que transcende barreiras religiosas e culturais. Ele simboliza o nascimento de Jesus Cristo, o Salvador, que trouxe luz e esperança ao mundo.
Faça do seu trabalho voluntário um grão de esperança e luz para o mundo, não precisa viver para o trabalho voluntário, mas viva o trabalho voluntário como um verdadeiro aprendizado e uma possibilidade de ajudar a melhorar o mundo em que escolhemos viver.
Jesus nos disse: "Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu asseguro que, se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: 'Vá daqui para lá', e ele irá. Nada será impossível para vocês. Mateus 17:20
Feliz e Santo Natal.
Roberto Ravagnani