Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
O Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, sediou pela primeira vez a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento contou com a participação de 25 equipes, formadas por estudantes do ensino fundamental e médio de todo o estado, das 37 inicialmente inscritas.
A organização destacou o evento como um marco estratégico para a instituição. A professora Mariela Mizota Tamada, coordenadora geral, enfatizou a complexidade da organização, mas também a grande adesão das escolas, que demonstra o crescimento do interesse pela robótica educacional em Rondônia.
Rafael Pitwak Machado Silva, coordenador estadual da OBR, reforçou que a olimpíada é uma política pública que propõe desafios aos estudantes, preparando-os para o futuro. Na prática, a robótica se consolida como uma ferramenta de engajamento. Professores da rede pública, como Luci Mary, da Escola Estadual Barão de Solimões, relatam uma mudança positiva no comportamento e no interesse dos alunos pelas disciplinas tradicionais.
O campus também foi palco de histórias de superação e inclusão. Três equipes do IFRO Zona Norte competiram, sendo duas delas formadas integralmente por meninas, como a "Divas Programadoras". A aluna Emily Fermino, integrante da equipe, contou que o principal desafio foi começar do zero, mas que a vontade de aprender foi maior.
A OBR se configurou como um festival de integração e aprendizado, promovendo a troca de conhecimentos entre as equipes e o protagonismo juvenil. Para Emily, a experiência também foi sobre fazer novas amizades. Dessa forma, com colaboração e conhecimento compartilhado, a olimpíada cumpre seu papel de democratizar o acesso à tecnologia e formar a nova geração de inventores e cientistas do estado.
Natália Figueiredo - Portal SGC