Foto: Reprodução/ TV Globo / Contigo
Após ser alvo de comentários difamatórios nas redes sociais, o repórter da TV Globo Walace Lara conquistou, na última quarta-feira (19), uma indenização de R$ 30 mil. Ele foi chamado de racista e propagador de fake news por ativista Antonio Isupério, durante a cobertura dos deslizamentos de terra que atingiram São Sebastião, no litoral de São Paulo, em fevereiro de 2024.
O incidente ocorreu após Lara chorar ao vivo enquanto relatava a situação crítica dos moradores da região, revelando que havia comerciantes cobrando R$ 93 por um litro de água. O ativista compartilhou postagens pejorativas em suas redes sociais, associando Lara a acusações falsas.
A Justiça considerou que as declarações de Isupério não foram apuradas e que a propagação de tais informações prejudicou a imagem do repórter, que possui grande visibilidade. Apesar da primeira condenação de R$ 5 mil, Walace recorreu, solicitando o aumento para R$ 30 mil, alegando que o réu reside nos Estados Unidos e recebe em dólar. A sentença foi então ajustada para compensar o dano à sua imagem.
Repórter da Globo abandona entrevista após resposta machista de presidente: 'Achou ele bonitinho'
Na última quarta-feira (29), a repórter Nathália Freitas, da TV Globo/Rádio CBN, se retirou de uma coletiva de imprensa do Atlético-GO após um comentário machista do presidente do clube,Adson Batista. O episódio ocorreu durante uma entrevista em que a jornalista fez uma pergunta ao dirigente, que reagiu de maneira desconcertante.
A pergunta de Nathália foi sobre uma proposta envolvendo o jogador Shaylon, que estava sendo muito cobrado, e uma possível transferência do atleta. "Recentemente, você disse que recebeu uma proposta pelo Shaylon, envolvendo dois jogadores e mais 500 mil dólares. Existe alguma possibilidade do Shaylon, que está sendo muito cobrado, sair?", perguntou a repórter.
Contigo