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Conforme noticia a imprensa britânica nesta terça-feira (7/1), o príncipe Andrew foi denunciado à polícia do Reino Unido por envolvimento em um escândalo público. De acordo com o portal britânico Express, o irmão do rei Charles III passou a ser acusado por usar uma identidade falsa para abrir uma empresa, em 2002.
Em um artigo, o Express fez a seguinte explicação sobre o caso: "O membro da realeza de 64 anos foi acusado de usar o nome falso de ‘Andrew Inverness’ quando abriu a empresa Naples Gold Limited com o magnata Johan Eliasch em 2002". Em 2019, Andrew se afastou da vida pública após relação com um escândalo de exploração sexual de Jeffrey Epstein.
Segundo a mídia, a denúncia foi feita por Graham Smith — que é o presidente do Republic, um grupo antimonarquia — ao quartel general da Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard. Na ação, o executivo acusou o príncipe Andrew de usar informações inverídicas em documentos arquivados na Companies House, uma agência governamental britânica.
Em um artigo, o tabloide britânico Daily Mail destacou que o irmão do rei Charles usou o nome falso para registrar quatro empresas na Companies House. A acusação tem sido analisada pelas autoridades, que avaliam as informações para abrirem ou não uma investigação quanto à conduta do príncipe Andrew.
Ao jornal britânico The Telegraph, Graham Smith salientou que o príncipe Andrew "deve ser responsabilizado pelos mais altos padrões". "O aparente registro de informações falsas na Companies House pode parecer trivial, mas o Reino Unido enfrenta sérios problemas de fraude cometida dessa maneira", frisou o presidente do Republic.
Na avaliação de Smith, os membros da família real "parecem acreditar que podem agir com impunidade". "Embora nenhuma fraude seja alegada aqui, certamente Andrew deve ser responsabilizado pelos mais altos padrões", complementou. Recentemente, a imprensa publicou que o rei Charles queria expulsar o irmão de Frogmore Cottage, propriedade real.
Metrópoles