Porto Velho (RO)23 de Agosto de 202519:42:04
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Chefe da ONU pede que Israel "pare de negar a fome" que criou em Gaza

O total de palestinos mortos por fome em Gaza chegou a 281, dos quais 114 crianças, segundo o ministério da Palestina


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Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

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O comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Philippe Lazzarini, afirmou que é hora de Israel "parar de negar a fome que criou" na Faixa de Gaza. A declaração foi feita neste sábado (3/8) na rede social X.

Segundo o comissário, "todos aqueles que têm influência devem usá-la com determinação e senso de dever moral. Cada hora conta".

Faixa de Gaza

A escalada da fome na Faixa de Gaza vem se prolongando nos últimos meses devido aos conflitos entre Israel e o Hamas.

O território palestino está sob cerco total das forças israelenses, que lançaram uma ofensiva de larga escala na última quinta-feira (21/8) para tomar o último grande bastião do Hamas no território palestino.

O Hamas anunciou, na segunda-feira (18/8), que aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar. O acordo inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, além da troca de metade dos reféns israelenses mantidos pelo grupo por prisioneiros palestinos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, na última quinta-feira (21/8), que continuará com as ofensivas na Faixa de Gaza, mesmo que o grupo Hamas concorde com um cessar-fogo.

A declaração de Lazzarini foi feita em resposta a uma postagem do Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, que afirma, em um declaração divulgadas nas redes sociais, que Gaza enfrenta "uma fome que poderíamos ter prevenido", se Israel tivesse permitido.

O Ministério da Saúde da Palestina informou, neste sábado, que oito novas mortes foram confirmadas devido à fome e à desnutrição, incluindo duas crianças, nas últimas 24 horas.

O total de palestinos mortos por fome em Gaza chegou a 281, dos quais 114 eram crianças, segundo o ministério.




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