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Mortes por câncer após atentado de 11 de Setembro já superam número de vítimas do ataque

Segundo dados do Programa de Saúde do WTC, 3.767 socorristas e sobreviventes morreram em decorrência de doenças ligadas ao atentado


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Mortes por câncer após atentado de 11 de Setembro já superam número de vítimas do ataque

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Mesmo 24 anos depois, os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 continuam deixando marcas profundas nos Estados Unidos. Além das 2.977 vítimas fatais naquele dia, milhares de sobreviventes e socorristas passaram a conviver com graves consequências de saúde.

De acordo com dados do Programa de Saúde do World Trade Center (WTC), divulgados pelo jornal New York Post, já foram registradas 3.767 mortes por câncer relacionadas à exposição a substâncias tóxicas liberadas durante a tragédia. Esse número já supera o total de óbitos ocorridos no próprio ataque.

As doenças estão diretamente ligadas à inalação de gases e partículas tóxicas, tanto na região das torres, em Manhattan, quanto no aterro sanitário Fresh Kills, em Staten Island, onde toneladas de escombros foram depositadas.

Na época, dezenove terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais. Dois deles foram lançados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, provocando destruição imediata e a morte de milhares de pessoas. Outros dois aviões também foram usados nos ataques: um contra o Pentágono, em Washington, e outro que caiu na Pensilvânia após a reação dos passageiros.

A tragédia, que chocou o mundo em 2001, segue deixando vítimas até hoje. O número crescente de mortes por câncer acende novamente o alerta sobre os impactos de longo prazo do maior ataque terrorista da história dos Estados Unidos.

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