Serial killer mata cinco em uma semana e cidade e cidade entra em pânico
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Cinco corpos foram encontrados em diferentes rios da cidade de Houston, no Texas, entre os dias 15 e 20 de setembro. A sequência de ocorrências preocupou a população, que acredita que as vítimas tenham sido mortas por um assassino em série. As autoridades, no entanto, informaram que as mortes não estão relacionadas.
Segundo a polícia, 14 corpos foram encontrados nos canais da cidade desde o início do ano. "Temos desafios com a segurança pública, é uma das razões pelas quais concorri à prefeitura, mas um assassino em série à solta não é um dos nossos desafios", disse o prefeito John Whitmire.
Uma das vítimas, identificada como Jade McKissic, de 20 anos, era estudante da Universidade de Houston e foi vista pela última vez em 11 de setembro após sair de um bar e parar em um posto de gasolina. Seu corpo foi encontrado quatro dias depois no rio Brays Bayou. Segundo as autoridades, a autópsia não revelou nenhum sinal de trauma ou crime.
Na mesma semana, outros corpos foram localizados em Green Bayou, White Oak Bayou e Buffalo Bayou, perto do centro da cidade. Até o momento, as autoridades não suspeitam de assassinato e ainda informaram que uma das vítimas teria se afogado.
Em entrevista coletiva ao lado do chefe do Departamento de Polícia de Houston, J. Noe Diaz Jr., Whitmire pediu que os cidadãos se acalmem e disse que seriam avisados caso estivessem em perigo. "Não há evidências de que haja um assassino em série solto nas ruas de Houston. Se houvesse, vocês ouviriam de mim primeiro", disse.
"Não há evidências, e repito, nenhuma evidência, que sugira que qualquer um desses incidentes esteja conectado. Para nós, como agência, os rumores geram medo e ansiedade em nossas comunidades. É importante confiar em informações e investigações verificadas", complementou Diaz.
Mesmo com o pronunciamento das autoridades, a população continua compartilhando teorias do que pode estar acontecendo nas redes sociais. "As autoridades dizem que ‘não há serial killer’, mas as famílias não acreditam. Autópsias pendentes, causas de morte indefinidas e a cidade tentando acalmar a população enquanto os corpos continuam aparecendo", escreveu um internauta no X.
d24am