Porto Velho (RO)17 de Maio de 202506:23:34
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Plantão de Polícia

Casal suspeito de caçar animais silvestres é preso em flagrante

De acordo com a PF, o objetivo seria traficá-los por meio de redes sociais e feiras clandestinas


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Divulgação

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Um casal de caçadores de animais silvestres foi preso em flagrante na manhã desta sexta-feira, 16, no Rio de Janeiro. A dupla, um homem de 29 anos e uma mulher de 26, agia dentro do Parque Nacional da Tijuca e capturava os animais com alimentos. De acordo com a PF, o objetivo seria traficá-los por meio de redes sociais e feiras clandestinas.

Segundo a instituição, os criminosos, que já vinham sendo monitorados há algumas semanas, entraram na região de mata do parque. As forças de segurança acompanharam o casal até que eles capturassem uma fêmea de macaco-prego e saíssem da Unidade de Conservação com o animal. 

Após a saída do local, eles foram abordados por policiais do 6º BPM. O animal foi encontrado dentro do veículo, preso em uma mochila, com sinais de estar dopado. Os policiais também acharam sacos, cordas, alimentos utilizados para atrair os animais (frutas, biscoitos, doces, ovos, etc) e uma caixa de medicamento.

Eles foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal, no centro da cidade. Na unidade, as autoridades descobriram que o casal possui passagem por outros crimes ambientais. 

O homem foi autuado por receptação qualificada, caça ilegal dentro de área de reserva ambiental e maus-tratos a animais, além de ter o telefone e carro apreendidos e de ter sido encaminhado para o presídio. Já a mulher foi autuada por crime ambiental e será investigada ao longo do inquérito. 

Eles vão responder pelo crime de infrações contra a fauna, o que inclui a caça. A fêmea de macaco-prego foi levada para passar por exames e verificar qual é o seu estado de saúde. 

Segundo o parque, para capturar o animal, os criminosos utilizaram diversos alimentos que normalmente são ofertados para a fauna silvestre e mudam os hábitos dos animais, deixando-os mais expostos, e fez um alerta para que os visitantes evitem fazer o mesmo.

"Alimentar um macaco-prego, que é uma espécie muito comum no Parque Nacional da Tijuca, faz com que ele perca o medo do ser humano para se alimentar com mais facilidade. Além de expor o animal ao risco de doenças humanas (e vice-versa), fragiliza o seu instinto natural de se manter longe das pessoas, de se manter arisco. Por isso, por melhor que seja a intenção, nunca devemos alimentar nenhum animal silvestre", diz a Chefe do Parque Nacional da Tijuca, Viviane Lasmar.














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