Porto Velho (RO)29 de Junho de 202505:50:22
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Polícia conclui que marido e sogra mataram professora de pilates

Segundo o inquérito, Larissa foi envenenada com uma substância conhecida como "chumbinho"


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A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o assassinato da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi planejado pelo marido, o médico Luiz Antônio, e executado com a ajuda da mãe dele, Elizabete. Segundo o inquérito, Larissa foi envenenada com uma substância conhecida como "chumbinho", um pesticida altamente tóxico e de venda proibida.

O crime aconteceu no dia 21 de março deste ano, no apartamento do casal, em Ribeirão Preto. O corpo da vítima foi encontrado na manhã seguinte, após Luiz acionar o Samu e simular surpresa com a situação.

De acordo com a investigação, Luiz enviou uma mensagem à amante informando da morte da esposa antes mesmo da chegada do socorro, o que reforça a tese de premeditação. Além disso, ele tentou construir um álibi ao registrar sua presença em um shopping com a amante na noite do crime.

Testemunhas relataram que Larissa vinha passando mal há alguns dias, e que o próprio Luiz teria desestimulado a procura por atendimento médico. A polícia acredita que Elizabete, mãe do médico, esteve no apartamento na noite anterior ao crime e pode ter sido responsável por administrar a substância fatal à nora.

OUTRO CRIME?

O laudo necroscópico apontou lesões em órgãos vitais e confirmou a presença do veneno. Curiosamente, a irmã de Luiz, Nathalia, também morreu em fevereiro deste ano em circunstâncias suspeitas.

A exumação do corpo dela confirmou a mesma causa da morte: envenenamento por chumbinho. A polícia agora também investiga a possível participação de Elizabete nesse segundo caso. A motivação principal dos crimes, segundo o delegado responsável, seria financeira, uma vez que os envolvidos enfrentavam dívidas e dificuldades econômicas.

Ambos os suspeitos, Luiz e Elizabete, foram indiciados por homicídio qualificado com agravantes de feminicídio e emprego de meio cruel. O Ministério Público deve apresentar a denúncia formal à Justiça nos próximos dias. A defesa dos acusados nega envolvimento no crime.



























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