O caso foi registrado na Polícia Civil pela a mãe da crinça
Ilustrativa
A mãe de um aluno com transtorno do espectro autista, da rede municipal de ensino de Ji-Paraná, denunciou na delegacia de Polícia Civil uma escola por ter deixado o seu filho, supostamente, por mais de uma hora, sentado com a temperatura elevada, apenas por ele ter se recusado em fazer a tarefa ministrada pelo professor (a). O fato deixou a família da vítima revoltada, sem conseguir entender o porquê da atitude de um dos membros da unidade de ensino. A natureza da ocorrência registrada está como comunicado.
De acordo com a genitora, o fato teria ocorrido no último dia 20, quarta-feira, e segundo a mesma, durante a aula, pelo filho teria recusado em fazer a tarefa, o professor (a) que teria pedido para o menino ser encaminhado à direção, o que é o correto e normal, porém, a criança teria sido deixado sentado em um banco no sol escaldante, por mais de uma hora. Segundo a ocorrência, o horário teria sido entre às 14h e 16h30, tendo ele ficado supostamente sozinho, sem água e sem auxílio ou orientação alguma.
Ainda segundo o relato, ninguém teria ajudado a criança e, até mesmo alguns servidores teriam passado por ele e supostamente falado: "Menino que não faz tarefa vem pra cá tomar um solzinho e pensar". Afirmou a mãe o Boletim de Ocorrências.
A mãe afirmou que o filho é uma criança tranquila apesar da sua atual condição médica, não tendo ele questionado e não levantado em nenhum momento, apenas obedeceu à ordem ‘maldosa’ e ‘inaceitável’ da possível "orientadora" da escola. E comentou: "Porque ele ficou no sol, sozinho, sem auxílio ou orientação, sem água e passando mal? tantos funcionários passaram e ninguém fez nada. Isso é inaceitável, não ficará impune!", garantiu.
A mãe prometeu procurar o Ministério Público Estadual (MPE) de Ji-Paraná, com objetivo de obter responsabilização. Nesta quarta-feira (27), a Secretaria de Educação (Semed) de Ji-Paraná, publicou nas redes sociais uma Nota de Repúdio, assinada pelo Secretário Titular, Robson Casula, nela, ele afirma ter determinado abertura de inquérito para a apuração do fato.
LEIA ABAIXO NOTA DE REPÚDIO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO:
Portal SGC