Reprodução
A concessionária EcoRondônia está com todas as suas equipes em campo desde esta terça-feira (7 de outubro) para retomar a coleta de lixo em Porto Velho, após uma decisão judicial determinar o restabelecimento do contrato. No entanto, a empresa alega que a Prefeitura de Porto Velho está impedindo o serviço de ser realizado com eficiência total ao não devolver dois equipamentos públicos considerados cruciais.
De acordo com a nota oficial da empresa, a administração municipal retém o Aterro de Jirau, que recebe os resíduos da região do Alto Madeira, e o Incinerador de Resíduos de Saúde, usado para destruir materiais perigosos de hospitais e unidades de saúde.
CAOS E ACÚMULO DE LIXO
Sem acesso a esses locais de destinação final, a EcoRondônia vê sua operação seriamente comprometida. A empresa relata que a produtividade das coletas caiu drasticamente, resultando no acúmulo de resíduos em diversos pontos da cidade. A situação impede o restabelecimento completo da limpeza urbana, mantendo Porto Velho em estado de abandono, conforme descrito pela concessionária.
A empresa revela que herdou uma cidade em condições precárias e que seus esforços têm sido máximos para normalizar a situação. "A retenção desses equipamentos essenciais tem gerado acúmulo de resíduos e reduzido a produtividade das operações", afirmou a EcoRondônia.
ESPERA POR SOLUÇÃO JUDICIAL
Enquanto presta os serviços dentro das condições limitadas atuais, a concessionária aguarda que a Justiça se manifeste novamente para obrigar a Prefeitura a entregar os equipamentos. A regularização total das operações, incluindo os distritos, depende diretamente da liberação do aterro e do incinerador.
A população pode e deve cobrar o serviço. Para registrar solicitações ou informar pontos de lixo, a EcoRondônia disponibiliza seus canais oficiais:
A empresa finaliza reafirmando seu compromisso com a cidade e com a excelência no serviço público, mas deixa claro: a normalidade só voltará quando a Prefeitura fizer a sua parte.
Portal SGC