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A reabertura do Parque Natural Raimundo Paraguassu de Oliveira, conhecido carinhosamente como "Parque Ecológico", ", marcada para próximo dia 20, é um momento significativo para Porto Velho. Localizado a 15 quilômetros do centro, na região Norte da capital rondoniense, este espaço verde ressurge como um símbolo de preservação ambiental e qualidade de vida urbana.
Criado na área do antigo Projeto Fundiário Alto Madeira, Gleba Belmont, o parque representa mais do que uma simples área de lazer. É um testemunho vivo da importância da conservação ambiental em meio ao crescimento urbano acelerado que caracteriza muitas cidades brasileiras.
A presença de um parque desta envergadura em Porto Velho é de suma importância por diversas razões. Primeiramente, atua como um pulmão verde, essencial para a manutenção da qualidade do ar em uma região marcada pelo desmatamento e queimadas. Além disso, serve como refúgio para a biodiversidade local, preservando espécies da flora e fauna amazônicas que, de outra forma, poderiam ser expulsas pelo avanço da urbanização.
Do ponto de vista social, o Parque Ecológico oferece à população um espaço democrático de convivência, lazer e educação ambiental. Em uma era dominada por telas e ambientes fechados, a importância de áreas verdes acessíveis não pode ser subestimada. Elas promovem a saúde física e mental, incentivando a prática de atividades ao ar livre e o contato com a natureza.
Para uma cidade como Porto Velho, que busca equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade, o parque se torna um ativo valioso. Ele melhora a qualidade de vida dos moradores, e também pode se tornar um atrativo turístico, contribuindo para a economia local de forma sustentável.
A reabertura do parque também sinaliza um compromisso renovado das autoridades com a preservação ambiental e o bem-estar da população. É um lembrete de que o progresso urbano não precisa — e não deve —, ocorrer às custas do meio ambiente.
No entanto, para que o Parque Natural Raimundo Paraguassu de Oliveira cumpra plenamente seu papel, é fundamental que haja um compromisso contínuo com sua manutenção e proteção. Isso inclui não apenas a preservação de sua flora e fauna, mas também a implementação de programas educativos e a promoção de pesquisas científicas em suas dependências.
A comunidade local tem um papel crucial neste processo. A conscientização sobre a importância do parque e o engajamento em sua preservação são essenciais para garantir que este patrimônio natural seja usufruído por gerações futuras.
Ao reabrir suas portas, o Parque Ecológico renova a esperança de uma Porto Velho mais verde, mais saudável e mais consciente de seu papel na preservação da Amazônia. Que sua reabertura sirva de inspiração para outras iniciativas semelhantes, não apenas em Rondônia, mas em todo o Brasil.
Diário da Amazônia