Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
Na Escola Major Guapindaia, em Porto Velho, o combate ao bullying se tornou prioridade. Diretores, professores e alunos se uniram em projetos para conscientizar sobre os efeitos dessa violência, que vão desde queda no rendimento escolar até sequelas emocionais profundas.
O diretor Célio Lopes reforça a importância do diálogo: "Qualquer situação é tratada imediatamente. Não podemos ignorar". Mas especialistas alertam que identificar o problema é só o primeiro passo. A psicopedagoga Eliane Martinez explica: "O bullying pode deixar marcas que vão muito além do ambiente escolar".
Estudantes como Maria Eduarda Marinho e Gustavo Nogueira relatam experiências de humilhação, mas também destacam a rede de apoio criada na escola. "É triste, mas estamos aqui para melhorar", diz Maria Clara Nogueira.
Alguns insultos, como "baixinha" ou "anã", podem parecer inofensivos para quem fala, mas se tornam uma tortura diária para quem ouve. Uma estudante, que preferiu não se identificar, compartilhou: "Era algo que me machucava forte mesmo".
A escola tem usado trabalhos artísticos e debates para envolver a comunidade na mudança dessa cultura. O conselho dos especialistas é claro: não se cale. Denuncie, busque ajuda e, se testemunhar, seja um aliado.
Enquanto projetos como os da Major Guapindaia avançam, a mensagem é clara: só com união e diálogo é possível transformar realidades marcadas pelo bullying.
Natália Figueiredo - Portal SGC