Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
A Divisão de Controle de Zoonoses em Animais Domésticos, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), confirmou um caso suspeito de leishmaniose visceral canina (LVC) no bairro Flamboyant, em Porto Velho. A doença, causada pelo protozoário Leishmania e transmitida pelo mosquito-palha, não era registrada na capital há anos, acendendo um alerta para medidas de prevenção.
De acordo com Lincoln Pereira, gerente do Centro de Zoonoses, o animal infectado foi atendido pelas equipes técnicas, que seguiram os protocolos do Ministério da Saúde. A ação incluiu testagem de outros cães na região e orientação aos moradores do bairro.
O mosquito-palha, vetor da doença, se reproduz em locais com matéria orgânica em decomposição, como folhas, fezes e restos de alimentos. A transmissão ocorre quando o inseto infectado pica humanos ou animais. Por isso, o controle do vetor e a detecção precoce em cães são essenciais para evitar surtos.
Nos cães, os sinais incluem emagrecimento progressivo, feridas na pele, crescimento anormal das unhas, febre e problemas oculares. Em humanos, a doença provoca febre prolongada, aumento do fígado e baço, perda de peso e fraqueza.
A Semusa reforça medidas preventivas:
- Manter quintais limpos, sem acúmulo de folhas ou lixo;
- Evitar matéria orgânica que atraia o mosquito-palha;
- Limpar abrigos de animais regularmente;
- Manter cães dentro de casa à noite, quando o mosquito é mais ativo;
- Evitar passeios noturnos em áreas com vegetação densa;
- Levar pets ao veterinário ao notar qualquer sintoma.
Caso isolado e monitoramento
Jaime Gazola, secretário municipal de Saúde, destacou que se trata de um caso isolado, mas que a vigilância está sendo intensificada. Dúvidas ou relatos de animais com sintomas podem ser comunicados pelo telefone (69) 98473-6712 ou e-mail [email protected].
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e garantir o tratamento eficaz da leishmaniose em humanos e animais.
Portal SGC