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Entre os dias 3 e 6 de dezembro, técnicos do Ministério da Saúde realizaram uma visita técnica ao município de Jaru, em Rondônia, atendendo a um pedido da Agência de Vigilância em Saúde do Estado de Rondônia (AGVISA-RO). A iniciativa teve como principal objetivo intensificar as estratégias de combate à doença de Chagas, especialmente diante do aumento de triatomíneos, insetos transmissores da doença, encontrados em ambientes escolares da região.
A ação foi organizada pela Coordenação-Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial (CGZV), vinculada à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Durante a missão, os esforços se concentraram na capacitação de agentes comunitários de saúde (ACSs) e educadores locais, visando aprimorar as práticas de vigilância ambiental e a educação em saúde. A integração entre saúde e educação foi um dos pilares da iniciativa, promovendo um enfoque colaborativo entre o Programa Saúde na Escola (PSE) e as ações de vigilância locais.
Atividades destacadas
A programação incluiu monitoramento entomológico, com captura e análise de triatomíneos para identificar espécies de importância médica e mapear áreas de maior risco. Também foram realizadas capacitações sobre vigilância ambiental e estratégias de comunicação, com o objetivo de sensibilizar a comunidade sobre a prevenção da doença de Chagas. Um dos pontos altos da missão foi o trabalho educativo voltado para crianças, utilizando atividades lúdicas para promover a conscientização e o engajamento na vigilância popular. A abordagem interativa buscou fortalecer o papel das crianças como agentes multiplicadores de conhecimento em suas comunidades.
Parcerias e impacto local
A ação contou com o apoio do Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO) e da Secretaria Municipal de Saúde de Jaru, destacando-se pela abordagem integrada entre saúde, educação e meio ambiente. Por meio de uma linguagem acessível, as atividades buscaram engajar a população local, reforçando a importância da vigilância coletiva, especialmente em ambientes vulneráveis, como as escolas. A iniciativa do Ministério da Saúde evidencia o compromisso com a proteção da saúde pública e a mitigação de riscos associados à doença de Chagas, promovendo ações coordenadas para enfrentar desafios regionais e fortalecer as comunidades afetadas.
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