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Com tantas festas e confraternizações no fim de ano, é comum a ocorrência de ressaca e disfunções alimentares - consequências dos exageros cometidos à mesa. Para driblar os desconfortos, a médica endocrinologista e metabologista Paula Pires explica como evitar o mal-estar com alimentação e bebidas adequadas.
O que causa a ressaca?
Segundo a médica, a ressaca ocorre porque para absorver e metabolizar grande quantidade de bebida alcoólica, o organismo tem de se desdobrar e acaba sobrecarregando outros órgãos no processo. "O fígado sofre mais por produzir as enzimas que ajudam na absorção do álcool. Além disso, demora a entender que deve parar de trabalhar", explica.
Por isso, quando o álcool já se foi, a concentração dessas enzimas, que são muito tóxicas, ainda é alta, o que gera um desequilíbrio. "O sistema nervoso, que se adequou a esse ritmo errado do corpo, acompanha a crise de abstinência. O resultado geral é dor de cabeça, desidratação, enjoo, diarreia e extremo cansaço", detalha a médica.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dose padrão para consumo de bebida alcoólica é de aproximadamente 10 a 12 g de álcool puro. Essa quantidade equivale a uma lata de cerveja ou chopp (330ml), uma taça de vinho (100 ml) ou uma dose de destilado (30 ml). "Bebidas como uísque, vinho tinto, tequila e conhaque causam ressacas piores do que o vinho branco, cerveja ou bebidas claras, como vodca ou gim. Porém, não significa que cerveja ou vodca não provocam ressaca", alerta.
Cuidados no antes, durante e depois
A médica dá algumas dicas para evitar a ressaca antes, durante e depois das confraternizações.
Antes:
Durante:
Depois:
Metrópoles