Porto Velho (RO)12 de Setembro de 202518:08:13
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Esporte

Nos pênaltis, Vasco supera o Botafogo e avança à semifinal da Copa do Brasil

Cruz-Maltino supera o rival após novo empate no jogo de volta


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Os clássicos cariocas sempre trazem consigo o peso da história, a energia das arquibancadas e a imprevisibilidade de um enredo que nunca se fecha. No Estádio Nilton Santos, Vasco e Botafogo escreveram mais um capítulo que ficará na memória de todos. Em um jogo repleto de tensão, reclamações sobre a arbitragem e o drama dos pênaltis, foi o Gigante da Colina que saiu sorrindo por último, garantindo sua vaga na semifinal da Copa do Brasil.

Botafogo x Vasco: como foi o jogo?

O Glorioso, empurrado por sua torcida, começou como se queria: ocupando o campo de ataque, acionando Jeffinho e Joaquín Correa pela esquerda, mas esbarrando no último passe. O Cruz-Maltino, retraído, pouco criava, até que Philippe Coutinho resolveu mudar a paisagem. De uma falta distante, o camisa 10 obrigou Neto a espalmar para o meio da área; Nuno, atento, testou para o fundo da rede e fez explodir o setor vascaíno. O gol não alterou a dinâmica: os alvinegros seguiam com a bola, os cruz-maltinos com as tentativas esparsas. Quando Tuco Correa foi derrubado por Léo Jardim, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima apontou a marca fatal. Alex Telles converteu e deixou tudo igual.

O segundo tempo foi todo do Botafogo, com uma pressão constante que deixava o Vasco encurralado. Coutinho ainda conseguiu arrancar alguns aplausos com jogadas isoladas: um chute que passou bem perto da trave e uma chance perdida na marca do pênalti. Mas, na verdade, o tempo parecia estar contra os visitantes, que se arrastavam em busca de um pouco de fôlego. Substituído por estar exausto, o camisa 10 deixou o campo e, com ele, parecia que a esperança cruz-maltina de resolver a partida no tempo normal também se foi. O Nilton Santos fervia, a torcida pedia mais intensidade, mas o placar insistia em não mudar.

Vieram os pênaltis, esse território onde nervos pesam mais que pernas. Logo na primeira cobrança do Botafogo, Léo Jardim defendeu o chute de Alex Telles, mudando o enredo. Do outro lado, Robert Renan, recém-chegado, carregava em seus ombros um fantasma: aquele pênalti batido de cavadinha e perdido pelo Internacional contra o Juventude em 2024. No entanto, o destino lhe ofereceu redenção. Com firmeza, bateu o quinto e carimbou a classificação do Vasco. Enquanto os jogadores vascaínos corriam para celebrar, a torcida do Botafogo, inconformada, vaiava o próprio time. O clássico terminou em festa para uns e frustração para outros — mas, sobretudo, reafirmou a mística de que, em Copas, o Gigante sempre encontra um jeito de seguir em frente.


O que vem por aí?

O Botafogo agora enfrenta o Fluminense, em dezembro, pelas semifinais da Copa do Brasil. Pelo Brasileirão, a equipe volta a campo no próximo domingo (14), às 17h (de Brasília), e visita o São Paulo. No mesmo dia, às 20h, o Vasco recebe o Ceará em São Januário, também pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro




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