Ato projeta imagens de Epstein e Trump no Castelo de Windsor

Manifestantes se reuniram na noite de terça-feira (16/9) e projetaram imagens do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do financista condenado por crimes sexuais Jeffrey Epstein nas paredes do Castelo de Windsor, na Inglaterra. O ato ocorreu um dia antes da chegada do presidente norte-americano ao país — Trump e comitiva desembarcaram no Reino Unido nesta quarta-feira (17/9).

No total, quatro pessoas foram presas após projetarem imagens de Trump e Epstein na lateral do Castelo de Windsor, onde Trump aparece sorrindo ao lado de Epstein.

Castelo de Windsor

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou, nesta quarta-feira (17/9), ao Castelo de Windsor, na Inglaterra, onde se encontra com o rei Charles III e a família real. É esperado que a comitiva norte-americana discuta na visita temas como comércio.

Ao lado da primeira-dama, Melania Trump, o presidente norte-americano foi recebido inicialmente pelo príncipe William e pela princesa de Gales, Kate Middleton. Ao chegar ao Castelo de Windsor, o rei Charles III e a rainha Camilla já os aguardavam.

A viagem ocorre em meio às pressões de Trump para que a Europa "pare de comprar petróleo da Rússia", afirmando que o problema é que ainda estão adquirindo o petróleo russo, o que dificulta as negociações entre Rússia e Ucrânia.

A polícia de Thames Valley Police confirmou que os quatros manifestantes estão detidos sob suspeita de comunicações maliciosas.

"Levamos muito a sério qualquer atividade não autorizada ao redor do Castelo de Windsor Nossos policiais responderam rapidamente para interromper a projeção e quatro pessoas foram presas", informou a superintendente-chefe, Felicity Parker.

Segundo ela, uma "investigação completa" está sendo realizada sobre as "circunstâncias que cercam este incidente".

Ainda de acordo com a imprensa internacional, o grupo ativista Led By Donkeys assumiu a responsabilidade pela projeção das imagens, alegando que as prisões dos manifestantes são "ridículas".

Trump e Epstein

A relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o financista condenado por crimes sexuais Jeffrey Epstein voltou a provocar turbulência política nos Estados Unidos.

Os dois foram amigos próximos durante os anos 1990 e início dos anos 2000. Frequentaram festas juntos e aparecem em registros fotográficos em eventos sociais.

Em 2002, Trump chegou a elogiar Epstein publicamente, dizendo que ele "gostava de mulheres jovens".

Jeffrey Epstein era um bilionário norte-americano com conexões em altos círculos políticos, financeiros e artísticos. Ele foi acusado de abusar sexualmente de centenas de meninas menores de 18 anos entre os anos 1990 e 2000.

Epstein oferecia dinheiro às vítimas e também as instruía a recrutar outras meninas para os abusos. Ele foi preso pela primeira vez em 2008, após se declarar culpado em um acordo polêmico que lhe garantiu pena leve.

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