Porto Velho (RO)10 de Dezembro de
202501:40:56
A Câmara de Vereadores de Ji-Paraná rejeitou, na tarde desta terça-feira (9), durante sessão especial realizada no plenário da Casa de Leis, o pedido de cassação do vereador Wilian Cândido (Republicanos) por suposta quebra de decoro parlamentar.
O resultado da votação foi de 11 votos contrários, quatro votos favoráveis, além de uma ausência e um voto impedido. Conforme o Regimento Interno, seriam necessários 12 votos favoráveis (2/3 do Plenário) para que a cassação fosse aprovada.
A sessão teve início com a leitura do relatório final feita pelo vereador Wallisson Amaro, presidente da Comissão Processante. Ele destacou que a análise do caso foi conduzida com base em documentos, imagens e depoimentos colhidos durante o processo, incluindo oitivas de testemunhas, da suposta vítima e dos policiais que atenderam a ocorrência.
O vereador Wilian Cândido (Republicanos) acompanhou toda a sessão, mas não utilizou a tribuna nem concedeu entrevistas. A defesa foi realizada por seu advogado, que fez uso da palavra durante o processo.
Este foi o segundo processo de cassação analisado pela Câmara em menos de um ano.
Origem do processo
Wilian Cândido foi denunciado à Polícia no dia 10 de outubro, acusado de suposta prática de atos obscenos que teriam constrangido uma jovem. Em consequência, os vereadores André Royal (PSD) e Edinho Fidelis (PSD) apresentaram, no dia 13 de outubro, o pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar.
O pedido foi recebido pela Presidência da Câmara, apresentado ao Plenário conforme determina o Regimento Interno e aceito por unanimidade. A comissão processante foi composta pelos vereadores Walisson Amaro (presidente), Joziel Brito (relator) e Ademilson Procópio (membro).
Manifestação do vereador
Em nota publicada em suas redes sociais, Wilian Cândido afirmou não ter praticado os atos que lhe foram atribuídos e declarou ser vítima de "perseguição política".
Decisão final
Com a rejeição do pedido de cassação, o vereador foi absolvido da acusação de quebra de decoro, e o processo foi oficialmente arquivado.
Leandro Pereira/Portal SGC
